Mato Grosso recebe hoje, dois helicópteros para patrulhamento da fronteira com a Bolívia. As duas aeronaves, novas, foram repassadas à Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) pelo Ministério da Justiça por meio da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), na quarta-feira, em Brasília, para equipar o Grupo Especial de Fronteira (Gefron) e serão pilotados por oficiais do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer), com tripulação combatente formada por efetivos do Gefron e Ciopaer.
Com os novos helicópteros Mato Grosso aumenta sua capacidade operacional na fronteira seca com a Bolívia, superior a 730 km nos municípios de Cáceres, Porto Esperidião, Vila Bela da Santíssima Trindade e Comodoro. Esta vastidão territorial no extremo Oeste do Brasil é uma das principais rotas da cocaína na América do Sul e esse crime transnacional é facilitado pela reduzida densidade demográfica na área e a limitada presença de policiamento.
A utilização do helicóptero é fundamental para o sucesso das operações de apreensão de droga e prisão de narcotraficantes, pela rapidez do deslocamento, aumento do raio de observação visual e poder de fogo da aeronave, nesse caso o modelo Esquilo AS350 Plus, que é a versão militar e policial militar do monoturbina Eurocopter, largamente utilizado por forças de segurança na Europa. Essa aeronave é fabricada em Itajubá, Minas Gerais, pela Helibras – indústria franco mineira.
A cessão dos dois helicópteros Esquilo é parte dos compromissos firmados pelo Ministério da Justiça com Mato Grosso, para que o estado mantenha o Gefron na fronteira, região que para efeito de segurança pública é de responsabilidade da União.
A incorporação dos dois novos Esquilo à frota oficial de Mato Grosso desafoga o uso de igual quantidade desse tipo aeronave já em operação e, assim, permite que a segurança aérea de fronteira seja permanente, sem prejuízo da utilização dos helicópteros que se encontram a serviço do conjunto da segurança em todos os quadrantes mato-grossenses.
Os dois novos helicópteros serão recebidos como verdadeira conquista pela segurança pública em Mato Grosso, mas na verdade deveriam estar em operação há mais tempo, porque reconhecidamente a região de fronteira requer esse tipo de aeronave.
Tomara que o repasse do Ministério da Justiça via Senasp não fique restrito aos dois helicópteros, porque o desdobramento da ação criminosa dos barões do pé resulta na violência urbana, que em Cuiabá e Várzea Grande ganha contorno de guerra civil. Mato Grosso precisa receber armamento, munição, sistemas de comunicação, viaturas caracterizadas e descaracterizadas e um verdadeiro leque de modernização para sua polícia enfrentar o tráfico varejista e a marginalidade que gravita em seu entorno.
Com metáfora compatível com o momento pode se dizer que o presente de Natal para Mato Grosso foi bom, mas é preciso que o Ministério da Justiça o presenteie regularmente no Ano Novo. Com os novos helicópteros Mato Grosso aumenta sua capacidade operacional na fronteira.
Fonte: Diário de Cuiabá
Com os novos helicópteros Mato Grosso aumenta sua capacidade operacional na fronteira seca com a Bolívia, superior a 730 km nos municípios de Cáceres, Porto Esperidião, Vila Bela da Santíssima Trindade e Comodoro. Esta vastidão territorial no extremo Oeste do Brasil é uma das principais rotas da cocaína na América do Sul e esse crime transnacional é facilitado pela reduzida densidade demográfica na área e a limitada presença de policiamento.
A utilização do helicóptero é fundamental para o sucesso das operações de apreensão de droga e prisão de narcotraficantes, pela rapidez do deslocamento, aumento do raio de observação visual e poder de fogo da aeronave, nesse caso o modelo Esquilo AS350 Plus, que é a versão militar e policial militar do monoturbina Eurocopter, largamente utilizado por forças de segurança na Europa. Essa aeronave é fabricada em Itajubá, Minas Gerais, pela Helibras – indústria franco mineira.
A cessão dos dois helicópteros Esquilo é parte dos compromissos firmados pelo Ministério da Justiça com Mato Grosso, para que o estado mantenha o Gefron na fronteira, região que para efeito de segurança pública é de responsabilidade da União.
A incorporação dos dois novos Esquilo à frota oficial de Mato Grosso desafoga o uso de igual quantidade desse tipo aeronave já em operação e, assim, permite que a segurança aérea de fronteira seja permanente, sem prejuízo da utilização dos helicópteros que se encontram a serviço do conjunto da segurança em todos os quadrantes mato-grossenses.
Os dois novos helicópteros serão recebidos como verdadeira conquista pela segurança pública em Mato Grosso, mas na verdade deveriam estar em operação há mais tempo, porque reconhecidamente a região de fronteira requer esse tipo de aeronave.
Tomara que o repasse do Ministério da Justiça via Senasp não fique restrito aos dois helicópteros, porque o desdobramento da ação criminosa dos barões do pé resulta na violência urbana, que em Cuiabá e Várzea Grande ganha contorno de guerra civil. Mato Grosso precisa receber armamento, munição, sistemas de comunicação, viaturas caracterizadas e descaracterizadas e um verdadeiro leque de modernização para sua polícia enfrentar o tráfico varejista e a marginalidade que gravita em seu entorno.
Com metáfora compatível com o momento pode se dizer que o presente de Natal para Mato Grosso foi bom, mas é preciso que o Ministério da Justiça o presenteie regularmente no Ano Novo. Com os novos helicópteros Mato Grosso aumenta sua capacidade operacional na fronteira.
Fonte: Diário de Cuiabá
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