O fundador do site WikiLeaks, Julian Assange, preso desde a última terça-feira sob a acusação de crimes sexuais na Suécia, pode sair da prisão com a condição de pagar uma fiança de 240 mil libras, segundo decisão do juiz Howard Riddle. Foi exigido também que ele entregue seu passaporte, viva sob toque de recolher e use um dispositivo eletrônico que indique sua localização, segundo informações da BBC News.
Além disso, Assange, 39 anos, precisará se apresentar diariamente às 18h em uma delegacia de polícia. Apesar da permissão do tribunal, Assange, que nega as acusações e vem lutando contra a extradição, não será liberado imediatamente. Ele precisará esperar um eventual apelo da decisão por parte dos advogados que representam o ministério público da Suécia. Depois de ser solto, ele deve aguardar em liberdade condicional a próxima audiência do caso, marcada para 11 de janeiro.
O vazamento WikiLeaks
No dia 28 de novembro, a organização WikiLeaks divulgou mais de 250 mil documentos secretos enviados de embaixadas americanas ao redor do mundo a Washington. A maior parte dos dados trata de assuntos diplomáticos - o que provocou a reação de diversos países e causou constrangimento ao governo dos Estados Unidos. Alguns documentos externam a posição dos EUA sobre líderes mundiais.
Em outros relatórios, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, pede que os representantes atuem como espiões. Durante o ano, o WikiLeaks já havia divulgado outros documentos polêmicos sobre as guerras do Afeganistão e do Iraque, mas os dados sobre a diplomacia americana provocaram um escândalo maior. O fundador da organização, o australiano Julian Assange, foi preso no dia 7 de dezembro, em Londres, sob acusação emitida pela Suécia de crimes sexuais.
Fonte: Terra
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