O movimento ilegal de armas através das fronteiras nacionais apresenta um problema significativo.
Em primeiro lugar, armas de fogo podem contribuir significativamente para o aumento da criminalidade, e em segundo lugar, a sua disponibilidade generalizada representa uma ameaça para a soberania de alguns Estados.
Além disso, a proliferação de armas também é responsável pelas violações de direitos humanos e o direito humanitário, contrariando o desenvolvimento sustentável regional e desestabilização da paz e segurança em todo o mundo.
Como conseqüência, o maior desafio para os Estados Nacionais no século 21 reside na capacidade de resolver os problemas domésticos sem esquecer que o que acontece fora de suas fronteiras pode afetar seus cidadãos.
A globalização, que dentre outras características, reduz cada vez mais as fronteiras transnacionais possibilita a entrada em território nacional de “produtos” indesejáveis, principalmente drogas e armas. Ainda que pareça contraditório, face às conseqüências nefastas para a população, a segurança nas fronteiras, ainda não é um ponto que se destaca na agenda dos governos.
Com relação à entrada de armas na América Latina é importante mencionar que atualmente, as armas legais provêm na sua maioria de grandes fornecedores dos Estados Unidos e Europa. Mas os números do comércio internacional de armas leves não têm total transparência, e uma parcela significativa é ilegal. Assim, é difícil saber os tipos e principalmente, estimar as quantidades de armas “importadas” pelos países latinos americanos.
A título de ilustração,citamos o governo dos Estados Unidos que não está fazendo o necessário para reduzir ao máximo o tráfico que em sua faixa fronteiriça com o México e por sua vez, do lado mexicano, não se vê nenhuma possibilidade de controlar a fronteira, atualmente carcomida pela corrupção, a cumplicidade e também pelo medo.
De acordo com Jorge Serrano, diretor da Unidade Especializada de Luta contra o Terrorismo e o Tráfico de Armas e Munições do México, o tráfico de armas no México se converteu no segundo delito em importância cometido pelo crime organizado, abaixo apenas do tráfico de drogas.
No Brasil, o problema com o tráfico se potencializa, pois não é tarefa fácil monitorar a fronteira de dez países. No inicio deste ano a Polícia Federal divulgou, um relatório com informações sobre as cidades mais utilizadas para a entrada de armas ilegais no território brasileiro. De acordo com as investigações dos agentes federais, os traficantes de armas que abastecem grupos criminosos nos diferentes estados do país,utilizam pelo menos 17 cidades nas fronteiras com o Paraguai, Bolívia, Argentina, Uruguai e Colômbia.
O Brasil, que possui 571 municípios ao longo de sua fronteira, deve urgentemente, cuidar de sua segurança terrestre,do mar territorial, do espaço aéreo e de outras áreas indispensáveis à defesa do território nacional;
Lidar com a questão do tráfico ilícito sob uma nova perspectiva é, portanto, a condição sine qua non para o êxito nesta luta, tanto no nível nacional e internacional.
Em primeiro lugar, armas de fogo podem contribuir significativamente para o aumento da criminalidade, e em segundo lugar, a sua disponibilidade generalizada representa uma ameaça para a soberania de alguns Estados.
Além disso, a proliferação de armas também é responsável pelas violações de direitos humanos e o direito humanitário, contrariando o desenvolvimento sustentável regional e desestabilização da paz e segurança em todo o mundo.
Como conseqüência, o maior desafio para os Estados Nacionais no século 21 reside na capacidade de resolver os problemas domésticos sem esquecer que o que acontece fora de suas fronteiras pode afetar seus cidadãos.
A globalização, que dentre outras características, reduz cada vez mais as fronteiras transnacionais possibilita a entrada em território nacional de “produtos” indesejáveis, principalmente drogas e armas. Ainda que pareça contraditório, face às conseqüências nefastas para a população, a segurança nas fronteiras, ainda não é um ponto que se destaca na agenda dos governos.
Com relação à entrada de armas na América Latina é importante mencionar que atualmente, as armas legais provêm na sua maioria de grandes fornecedores dos Estados Unidos e Europa. Mas os números do comércio internacional de armas leves não têm total transparência, e uma parcela significativa é ilegal. Assim, é difícil saber os tipos e principalmente, estimar as quantidades de armas “importadas” pelos países latinos americanos.
A título de ilustração,citamos o governo dos Estados Unidos que não está fazendo o necessário para reduzir ao máximo o tráfico que em sua faixa fronteiriça com o México e por sua vez, do lado mexicano, não se vê nenhuma possibilidade de controlar a fronteira, atualmente carcomida pela corrupção, a cumplicidade e também pelo medo.
De acordo com Jorge Serrano, diretor da Unidade Especializada de Luta contra o Terrorismo e o Tráfico de Armas e Munições do México, o tráfico de armas no México se converteu no segundo delito em importância cometido pelo crime organizado, abaixo apenas do tráfico de drogas.
No Brasil, o problema com o tráfico se potencializa, pois não é tarefa fácil monitorar a fronteira de dez países. No inicio deste ano a Polícia Federal divulgou, um relatório com informações sobre as cidades mais utilizadas para a entrada de armas ilegais no território brasileiro. De acordo com as investigações dos agentes federais, os traficantes de armas que abastecem grupos criminosos nos diferentes estados do país,utilizam pelo menos 17 cidades nas fronteiras com o Paraguai, Bolívia, Argentina, Uruguai e Colômbia.
O Brasil, que possui 571 municípios ao longo de sua fronteira, deve urgentemente, cuidar de sua segurança terrestre,do mar territorial, do espaço aéreo e de outras áreas indispensáveis à defesa do território nacional;
Lidar com a questão do tráfico ilícito sob uma nova perspectiva é, portanto, a condição sine qua non para o êxito nesta luta, tanto no nível nacional e internacional.
Fonte: Jornal O Povo - Por: João Bosco Monte
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