A Coreia do Norte tem "pelo menos outra" usina de enriquecimento de urânio, além da já revelada por um cientista americano no mês passado, disse nesta terça-feira o porta-voz do Departamento de Estado americano, Philip Crowley.
"Somos conscientes do fato de que, em recentes revelações a delegações americanas, o que eles viram não saiu do nada. Reflete certamente que há trabalho feito em pelo menos outro lugar", disse em entrevista coletiva.
Crowley expressou que este assunto continua sendo "uma área importante de preocupação" para o governo dos Estados Unidos, mas evitou fornecer detalhes sobre as informação obtidas pela inteligência americana.
"Somos conscientes do fato de que, em recentes revelações a delegações americanas, o que eles viram não saiu do nada. Reflete certamente que há trabalho feito em pelo menos outro lugar", disse em entrevista coletiva.
Crowley expressou que este assunto continua sendo "uma área importante de preocupação" para o governo dos Estados Unidos, mas evitou fornecer detalhes sobre as informação obtidas pela inteligência americana.
O porta-voz confirmou as revelações divulgadas nesta terça-feira pela imprensa sul-coreana e confirmadas pelo governo da Coreia do Sul sobre as operações de enriquecimento de urânio do país.
O ministro de Assuntos Exteriores sul-coreano, Kim Sung-hwan, disse em Seul que a Coreia do Norte poderia ter outras fábricas para enriquecer urânio, além do complexo nuclear de Yongbyon.
No entanto, não confirmou as informações do jornal conservador "Chosun Ilbo", que fala em três ou quatro centrais norte-coreanas em localizações secretas destinadas a enriquecer urânio, com o objetivo de fabricar armas nucleares.
Em novembro, a Coreia do Norte mostrou um complexo secreto para o enriquecimento de urânio ao ex-diretor do Laboratório Nacional dos Álamos (EUA) Siegfried Hecker.
Nesta terça-feira o jornal "The New York Times" citou fontes anônimas do governo de Barack Obama que acreditam que a nova usina utiliza tecnologia "significativamente mais avançada" que a que o Irã conseguiu desenvolver nas últimas duas décadas.
Fonte: Bol
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