O governo britânico afirmou nesta quinta-feira que respeita o direito do Brasil, que, recentemente negou o acesso portuário a um navio da Real Marinha britânica que faz o patrulhamento das ilhas Malvinas, e reafirmou que a relação entre os dois países é estreita.
Uma porta-voz do ministério das Relações Exteriores confirmou que o navio "HMS Clyde" tinha previsto fazer uma parada de rotina no início de janeiro no Rio de Janeiro, mas o Brasil não concedeu autorização diplomática para isso.
"Respeitamos o direito do Brasil de tomar esta decisão", acrescentou a fonte, tentando minimizar o incidente que aconteceu poucos dias depois da posse da nova presidente Dilma Rousseff.
A fonte precisou, além disso, que a Grã-Bretanha tem "uma estreita relação com o Brasil" e que o tratado de cooperação bilateral em termos de defesa assinado em setembro passado pelos governos de ambos países é "um bom exemplo dos sólidos vínculos atuais".
Em Buenos Aires - que disputa a soberania das Malvinas com Londres -, o chanceler argentino Héctor Timerman destacou, por sua parte, o gesto do Brasil, alegando que o mesmo se devia às boas relações existentes entre os dois países.
"Essa medida mostra nossa relação tão próxima e faz parte de uma aliança estratégica e de irmandade, que não apenas é demonstrada através do comércio, como também através deste reconhecimento da soberania argentina sobre as ilhas", declarou Timerman à rádio América.
Segundo o jornal Daily Mail, depois de ser proibido de atracar pelo Brasil, o "HMS Clyde" desviou sua rota para o Chile.
Em setembro passado, ocorreu um incidente similar no Uruguai, cujo governo também negou o acesso ao porto de Montevidéu para abastecimento do navio "HMS Gloucester", que se dirigia para patrulhar as Malvinas, dentro dos esforços uruguaios para melhorar suas relações com a Argentina.
A Argentina, que reclama a soberania das Malvinas em poder da Grã-Bretanha desde 1833, solicitou, em 2006, aos países vizinhos que não facilitassem o uso de portos e aeroportos a navios ou aeronaves britânicas com destino ao disputado arquipélago do Atlântico sul.
A reivindicação é canalizada por via diplomática desde a guerra no arquipélago em 1982, que terminou coma rendição das tropas argentinas, então governadas por uma ditadura cívico-militar (1976-83).
Desde o ano passado, a tensão entre ambos países se reativou devido aos exercícios militares britânicos e pelo início da prospecção petroleira nessa zona, que a chancelaria argentina considerou na semana passada como "um obstáculo intransponível" para a continuidade dos acordos bilaterais nas Malvinas.
Fonte: AFP
Uma porta-voz do ministério das Relações Exteriores confirmou que o navio "HMS Clyde" tinha previsto fazer uma parada de rotina no início de janeiro no Rio de Janeiro, mas o Brasil não concedeu autorização diplomática para isso.
"Respeitamos o direito do Brasil de tomar esta decisão", acrescentou a fonte, tentando minimizar o incidente que aconteceu poucos dias depois da posse da nova presidente Dilma Rousseff.
A fonte precisou, além disso, que a Grã-Bretanha tem "uma estreita relação com o Brasil" e que o tratado de cooperação bilateral em termos de defesa assinado em setembro passado pelos governos de ambos países é "um bom exemplo dos sólidos vínculos atuais".
Em Buenos Aires - que disputa a soberania das Malvinas com Londres -, o chanceler argentino Héctor Timerman destacou, por sua parte, o gesto do Brasil, alegando que o mesmo se devia às boas relações existentes entre os dois países.
"Essa medida mostra nossa relação tão próxima e faz parte de uma aliança estratégica e de irmandade, que não apenas é demonstrada através do comércio, como também através deste reconhecimento da soberania argentina sobre as ilhas", declarou Timerman à rádio América.
Segundo o jornal Daily Mail, depois de ser proibido de atracar pelo Brasil, o "HMS Clyde" desviou sua rota para o Chile.
Em setembro passado, ocorreu um incidente similar no Uruguai, cujo governo também negou o acesso ao porto de Montevidéu para abastecimento do navio "HMS Gloucester", que se dirigia para patrulhar as Malvinas, dentro dos esforços uruguaios para melhorar suas relações com a Argentina.
A Argentina, que reclama a soberania das Malvinas em poder da Grã-Bretanha desde 1833, solicitou, em 2006, aos países vizinhos que não facilitassem o uso de portos e aeroportos a navios ou aeronaves britânicas com destino ao disputado arquipélago do Atlântico sul.
A reivindicação é canalizada por via diplomática desde a guerra no arquipélago em 1982, que terminou coma rendição das tropas argentinas, então governadas por uma ditadura cívico-militar (1976-83).
Desde o ano passado, a tensão entre ambos países se reativou devido aos exercícios militares britânicos e pelo início da prospecção petroleira nessa zona, que a chancelaria argentina considerou na semana passada como "um obstáculo intransponível" para a continuidade dos acordos bilaterais nas Malvinas.
Fonte: AFP
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