"Haverá capacitação policial, apoio logístico, (a entrega) no futuro de quatro helicópteros para apoio na interdição, falamos da assistência de aviões não tripulados VANT para o controle de vigilância de pontos fronteiriços", disse Cáceres, principal responsável político antidrogas.
Cáceres explicou nesses termos a ajuda que o Brasil dará à Bolívia e cuja cooperação afina-se em um diálogo político-técnico entre autoridades antinarcóticos dos dois países.
Os acordos serão fechados na quarta-feira.
Uma demonstração de voo dos aviões VANT será realizada na terça-feira no povoado de Chimoré, na região cocaleira de Chapare (centro da Bolívia), com a presença dos ministros do Interior boliviano, Sacha Llorenti, e do ministro da Justiça brasileiro, José Eduardo Cardozo, que chega ao país para esse fim.
Essa é a primeira vez que esse tipo de aeronave é utilizado no país andino, apesar de ainda não terem sido divulgados os termos para seu uso.
Cáceres explicou que a cooperação brasileira com a Bolívia, terceiro produtor mundial de coca e cocaína depois de Peru e Colômbia, ocorrerá em meio à "regionalização da luta contra as drogas e no âmbito da Unasul (União de Nações Sul-Americanas)".
A Bolívia busca a cooperação internacional, em tecnologia e recursos econômicos, para a interdição aos entorpecentes, depois de expulsar no fim de 2008 a agência antidrogas dos Estados Unidos (DEA), que justamente se encarregava de facilitar dinheiro, capacitação policial e informação de inteligência.
Fonte: Terra
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