Ele disse que a coalizão disparou seis mísseis de cruzeiro Tomahawk nas últimas 24 horas e fez 278 incursões aéreas, muitas relacionadas a ataques às forças de Kadhafi.
O vice-almirante reforçou que o Pentágono não tem relatos confirmados sobre mortes de civis em bombardeios das forças da coalizão, ao contrário do que afirma o governo líbio.
Ele também negou que os EUA estejam ajudando diretamente os rebeldes que, desde 15 de fevereiro, tentam derrubar o governo Kadhafi, mas disse que, claramente, os rebeldes estão se beneficiando militarmente dos bombardeios aliados.
Apesar disso, Gortney qualificou os ganhos militares dos rebeldes nos últimos dias de "tênues".
Ele afirmou que o Pentágono ainda tem poucas informações sobre quem são os rebeldes.
Mais cedo nesta segunda, militares franceses afirmaram ter bombardeado um centro de controle das tropas pró-Kadhafi próximo à capital, Trípoli.
Os bombardeios aliados continuavam na noite desta segunda-feira em duas cidades ao sul de Trípoli, e também num subúrbio da captal, segundo a TV estatal do país e a agência Jana.
Ao mesmo tempo que mantêm a pressão militar sobre Kadhafi, os aliados também continuam com a ofensiva diplomática para convencê-lo a sair do poder.
O presidente da França, Nicolas Sarkozy, e o premiê britânico, David Cameron, voltaram a pedir a renúncia de Kadhafi e voltaram a reconhecer o "papel pioneiro" do conselho rebelde e a endossá-lo no futuro processo de transição no país.
Uma reunião na terça-feira deve começar a definir o panorama política de uma possível Líbia pós-Kadhafi.
O ex-ministro da Justiça Mustafá Abdeljalil, hoje no conselho rebelde, disse que o grupo oposicionista tem a intenção de julgar Kadhafi no próprio país por seus supostos crimes de guerra. O regime já é investigado pelo Tribunal Penal Internacional, de Haia.
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