“Estamos no centro de Brega”, disse um rebelde contactado telefonicamente pela AFP. “As forças de Khadafi bateram em retirada. Estarão agora em Bisher [30 quilómetros a ocidente de Brega], acrescentou.
Uma jornalista que acompanha as forças rebeldes confirmou a informação de que os rebeldes se encontram no centro de Brega, 80 quilómetros a ocidente de Ajdabiya, tomada hoje de manhã por opositores do regime, segundo os enviados da AFP no local. As posições defensivas dos efectivos de Muammar Khadafi nas entradas da cidade estavam desertas e tudo o que os jornalistas viram foram alguns tanques carbonizados.
Já antes a estação de televisão Al-Jazira dera conta de uma grande calma na cidade, ouvindo-se apenas o barulho dos veículos da oposição a percorrer as ruas.
Ontem à noite a oposição armada expressava grande confiança em recuperar o controlo de Ajdabiya, aproveitando os ataques dos caça-bombardeiros franceses e britânicos contra blindados e baterias de artilharia do regime. Ajdabiya fica 160 quilómetros a Ocidente de Bengazi, o berço da revolta.
Nos céus da Líbia estão aviões de cada vez mais países, a maioria envolvidos apenas em patrulhas para impor a zona de exclusão aérea. Ontem voaram pela primeira vez dois Mirage 2000 do Qatar, que assim se tornou no primeiro país árabe a participar nas operações. Os Emirados Árabes Unidos anunciaram que “nos próximos dias” estarão na Líbia, com o envio de 12 aviões de combate.
Fonte: Publico
Uma jornalista que acompanha as forças rebeldes confirmou a informação de que os rebeldes se encontram no centro de Brega, 80 quilómetros a ocidente de Ajdabiya, tomada hoje de manhã por opositores do regime, segundo os enviados da AFP no local. As posições defensivas dos efectivos de Muammar Khadafi nas entradas da cidade estavam desertas e tudo o que os jornalistas viram foram alguns tanques carbonizados.
Já antes a estação de televisão Al-Jazira dera conta de uma grande calma na cidade, ouvindo-se apenas o barulho dos veículos da oposição a percorrer as ruas.
Ontem à noite a oposição armada expressava grande confiança em recuperar o controlo de Ajdabiya, aproveitando os ataques dos caça-bombardeiros franceses e britânicos contra blindados e baterias de artilharia do regime. Ajdabiya fica 160 quilómetros a Ocidente de Bengazi, o berço da revolta.
Nos céus da Líbia estão aviões de cada vez mais países, a maioria envolvidos apenas em patrulhas para impor a zona de exclusão aérea. Ontem voaram pela primeira vez dois Mirage 2000 do Qatar, que assim se tornou no primeiro país árabe a participar nas operações. Os Emirados Árabes Unidos anunciaram que “nos próximos dias” estarão na Líbia, com o envio de 12 aviões de combate.
Fonte: Publico
2 Comentários
Nas primeiras 24 horas de bombardeios a Libia, os aliados gastaram 100 milhões de libras esterlinas em munição dotada de ponta de urânio empobrecido. Trata-se de um resíduo do processo de enriquecimento de urânio que é utilizado nas armas e reatores nucleares, sendo uma substância muito valorizada no exército por sua capacidade para atravessar veículos blindados e edifícios. Esse urânio empobrecido pode causar danos renais, câncer de pulmão, câncer ósseo, problemas de pele, transtornos neurocognitivos, danos genéticos em bebês e síndromes de imunodeficiência, entre outras doenças.
“Os mísseis que levam pontas dotadas de urânio empobrecido se ajustam à perfeição à descrição de uma bomba suja...Eu diria que é a arma perfeita para assassinar um monte de gente”.
Marion Falk, especialista em física e química (aposentada), Laboratório Lawrence Livermore, Califórnia (EUA).
Nas primeiras vinte e quatro horas do ataque contra a Líbia, os B-2 dos EUA lançaram 45 bombas de 2 mil libras de peso cada uma (um pouco menos de uma tonelada). Estas enormes bombas, junto com os mísseis de cruzeiro lançados desde aviões e navios britânicos e franceses, continham ogivas de urânio empobrecido.
http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=17609&boletim_id=869&componente_id=14213
E que Deus não tende misericórdia para com estas almas imundas que espalham o terror pela face terra. Que queimem nus fogus dus infernus!!
"Quando estiveres com raiva, terás razão para estar com raiva. Mas isso não lhe te dá o direito de ser cruel.
(willian Shakespeare)
Osama Bin Laden, por onde andas??? És mesmo terrorista???
Embora escrito antes da Cimeira da OTAN em Lisboa, este texto de Diana Johnstone mantém toda a actualidade. Depois de desmascarar os objectivos da OTAN, a autora conclui: “Os governos euro-atlânticos proclamam a sua «democracia» como prova do seu direito absoluto de intervir nos assuntos do resto do mundo. Com base na falácia de que os «direitos humanos são necessários para a paz», proclamam o seu direito a fazer a guerra. Uma questão crucial é se a «democracia ocidental» ainda tem força para desmantelar esta máquina de guerra antes que seja tarde demais” (O Diarioinfo)
Cercar a Rússia, visar a China: O verdadeiro papel da OTAN na grande estratégia dos EUA
Por: Diana Johnstone, Counterpunch, traduzido por Margarida Ferreira, para O Diarioinfo, Portugal
Nos dias 19 e 20 de Novembro, reúnem-se em Lisboa dirigentes da OTAN numa cimeira designada por “Conceito Estratégico da OTAN”. Entre os tópicos para discussão encontra-se uma série de “ameaças” assustadoras, desde a guerra cibernética até à alteração climática, assim como belas coisas protectoras como armas nucleares e uma inútil Linha Maginot de alta tecnologia destinada a fazer parar os mísseis inimigos em pleno voo. Os dirigentes da OTAN não conseguirão evitar falar da guerra no Afeganistão, essa cruzada interminável que une o mundo civilizado contra o esquivo Velho da Montanha, Hassan i Sabah, chefe dos Assassinos do século onze na sua mais recente encarnação como Osama bin Laden. Sem dúvida vai haver muita conversa sobre os “nossos valores comuns”.
A maior parte do que vai ser discutido é ficção com uma etiqueta de preço.
A única coisa que falta na agenda da cimeira Conceito Estratégico é uma discussão a sério sobre estratégia.
Isto, em parte, resulta de a OTAN, enquanto tal, não ter qualquer estratégia, e não poder ter a sua própria estratégia. A OTAN é na verdade um instrumento da estratégia dos Estados Unidos. O seu único Conceito Estratégico operacional é o que é posto em prática pelos Estados Unidos. Mas até esse é um fantasma esquivo. Segundo parece, os dirigentes americanos preferem posições impressionantes, “soluções espectaculares”, em vez de definirem estratégias.
http://mariafro.com.br/wordpress/?p=24506