O Departamento da Defesa norte-americano, maior usuário mundial de energia, trabalharia com a Agência de Projetos de Pesquisa Avançados do Departamento de Energia, conhecida como Arpa-E, a fim de desenvolver tecnologias que também poderiam ter aplicações civis, disseram funcionários.
"A marcha firme da tecnologia criou um apetite voraz por energia" nas forças armadas, afirmou o secretário da Marinha norte-americano, Ray Mabus, em comunicado.
Ele afirmou que, durante a guerra do Vietnã, um pelotão dos fuzileiros navais saía em patrulha portando dois ou três rádios, mas agora grupos de combate no Afeganistão usam mais de 10.
Mesmo que as forças armadas gerem energia com paineis solares ou outras tecnologias renováveis, a falta de maneiras eficientes para armazená-la pode prejudicar a confiabilidade de equipamentos essenciais.
"Precisamos da capacidade de armazenar de maneira efetiva a energia que criamos --para podermos usá-la quando necessário e onde necessário", disse Mabus.
A Arpa-E, que fomenta o desenvolvimento de tecnologias consideradas arriscadas demais por empresas privadas, foi criada em 2007. Sua verba operacional provém inteiramente do pacote governamental de estímulo de 2009.
O presidente Barack Obama deseja 550 milhões em dólares para a organização no ano fiscal de 2012, mas enfrenta dificuldades para aprová-la em um Congresso determinado a cortar custos.
Lisa Murkowski, a líder da bancada republicana no Comitê de Energia e Recursos Naturais do Senado, afirmou esta semana que Obama talvez obtenha menos que os 550 milhões de dólares desejados.
"Todos os programas têm de se adequar aos recursos disponíveis", disse, durante uma conferência sobre a Arpa-E nas cercanias de Washington. Murkowski afirmou acreditar que o Congresso continuará bancando a organização mas que "não está definido qual será o nível de apoio do Congresso às verbas para a Arpa-E."
Fonte: Bol
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