O sistema criado pela Universidade de Bremen, que usa as tecnologias ERD/ERS (Event-related Desynchronization/Event-related synchronization), interpreta comandos do cérebro da pessoa por meio de uma “touca” de sensores e os envia para um software instalado em um computador.
No caso dos minirrobôs, o usuário consegue movimentá-los ao se concentrar nas luzes existentes em suas laterais. A resposta a esses comandos é relativamente rápida.
Já no outro sistema, que mostra numa tela o caminho a ser percorrido, para mover a seta para a esquerda ou direita, é necessário pensar em cada mão correspondente (direita, mão direita). Para seguir para frente ou para trás, é preciso imaginar o mesmo movimento com feito com os pés. Entretanto, a resposta ainda é lenta.
A estudante que demonstra esse último sistema teve de treinar cerca de três meses até atingir o grau de controle atual, mas o software ainda demora a interpretar os comandos, bem mais lento que no sistema com pequenos robôs. “Ele é o mais complexo e ainda deve ser aprimorado”, explica Jan Ehlers, pesquisador da Universidade de Bremen.
Segundo o pesquisador, a ideia é deixar o sistema com respostas mais rápidas e assim poder ajudar pessoas que perderam quase integral ou parcialmente movimentos musculares. “Essas pessoas poderiam movimentar, apenas com o pensamento, quaisquer objetos.”
Fonte: BOL
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