Ron Dennis, diretor executivo e ex-chefe da McLaren, admitiu nesta segunda-feira que se emocionou e não conseguiu segurar o choro ao assistir "Ayrton Senna, O Filme", documentário sobre a vida e carreira do piloto brasileiro, morto em um acidente no GP de San Marino, em 1994.
"Em certos momentos eu chorei. Algumas imagens do filme me tocaram profundamente. Tínhamos um relacionamento muito próximo, brigando apenas sobre contratos", declarou o dirigente.
O filme contém imagens que contam a trajetória das glórias de um dos maiores pilotos da história da Fórmula 1, também como depoimentos de familiares, amigos e colegas, como o ex-piloto e rival Alain Prost.
Sobre a relação de Senna com o francês, Ron explicou que nunca se arrependeu por deixá-los um contra o outro. "Se você tenta ganhar com apenas um piloto, a habilidade do time sofre. O que é claro é que, independentemente da disputa, vencemos 15 de 16 corridas em 1988", lembrou.
Ayrton Senna conquistou três títulos com a McLaren, em 1988, 1990 e 1991, antes de ir para a Williams, em 1994. Em sua nova equipe, disputou apenas três corridas antes de falecer após uma batida no circuito de Ímola, na Itália, no dia 1º de maio.
Quando perguntado sobre a relação de Lewis Hamilton (campeão em 2008) e Jenson Button (vencedor no ano seguinte, pela Brawn GP), Dennis mencionou o ambiente mais harmonioso que a McLaren possui hoje, mas disse que tinha mais vínculos com Mika Rakkinen, bicampeão pelo time, e o próprio Hamilton, uma vez que acompanhou desde o início de sua carreira.
"Martin Whitmarsh (chefe da equipe) tem uma situação muito mais fácil do que a que eu tinha no meu tempo", finalizou.
Do Gazeta Press - Via Yahoo
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