O protótipo e seu foguete propulsor já estão sendo preparados no centro de lançamento de Jiuquan, no noroeste do país, à espera de condições meteorológicas favoráveis para o lançamento em poucos dias, embora a data exata não seja divulgada até a última hora.
O Tiangong ("Palácio Celestial", em mandarim) é um protótipo de oito toneladas que ficará em órbita durante dois anos.
Naves do modelo Shenzhou lançadas durante esse período realizarão, junto a este protótipo, os primeiros acoplamentos do programa espacial chinês (primeiro com veículos não tripulados e mais tarde com astronautas).
Segundo o programa espacial chinês, desenvolver as complicadas técnicas de acoplamento espacial é um passo vital para o sucesso da primeira estação espacial da China, que o país deseja ter em funcionamento até 2020 - uma resposta à rejeição de outros países a que Pequim se envolva mais na Estação Espacial Internacional (ISS).
Na semana passada, um satélite de última geração chinês foi perdido ao não entrar na órbita designada, o que semeou dúvidas sobre o futuro de todos esses projetos, mas responsáveis do programa espacial garantiram que o lançamento do Tiangong e as futuras Shenzhou seguirão os planos previstos.
Fonte: Estadão
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