"Em primeiro lugar, os navios de guerra turcos estão autorizados a proteger nossas embarcações que levem ajuda humanitária para Gaza", disse Erdogan. "A partir de agora, não permitiremos mais que esses barcos sejam atacados por Israel, como ocorreu com a flotilha."
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Em maio de 2010, uma flotilha de seis embarcações tentou furar o bloqueio israelense a Gaza e levar ajuda humanitária para os palestinos. Todos foram impedidos de desembarcar. O navio maior, o Mavi Marmara, de bandeira turca, foi invadido em águas internacionais por soldados de Israel, que executaram nove ativistas turcos.
O episódio piorou a relação entre Ancara e Tel-Aviv. Os turcos exigem um pedido de desculpas e reparações às vítimas, mas os israelenses rejeitam. Referindo-se aos comentários de Erdogan, Yigal Palmor, porta-voz da chancelaria de Israel, foi seco. "Não vale a pena comentar."
A crise fez a Turquia cortar o comércio com Israel no setor de Defesa, interromper os contatos militares e rebaixar a relação bilateral. Os dois países, porém, ainda mantêm uma intensa troca comercial, que movimentou US$ 3,5 bilhões em 2010.
Fonte: Estadão
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