A Turquia, aonde a presidente Dilma Rousseff chegou ontem à noite, negocia com o Brasil parceria nos campos naval e aeronáutico. As conversas com o país, membro da Otan (aliança militar ocidental), estão a cargo do ministro da Defesa, Celso Amorim.
Dois projetos em especial devem ser tratados hoje na reunião de Amorim com o colega turco, Ismet Yilmaz, em Ancara: uma participação turca no desenvolvimento do cargueiro militar KC-390, da Embraer, e uma contribuição brasileira no desenvolvimento de caças para a Turquia.
Para Amorim, Brasil e Turquia devem aproveitar o fato de serem "duas potências emergentes, que compartilham visões políticas semelhantes e possuem nível de desenvolvimento tecnológico similar".
"A indústria de defesa turca é muito desenvolvida e possui larga experiência em joint-ventures e em absorção de tecnologias. Essa experiência pode ser muito útil ao Brasil", disse à Folha.
O KC-390 é um avião de transporte militar, que pode substituir, no mercado internacional, o americano Hércules C-130, da década de 50. A FAB (Força Aérea Brasileira), que estabeleceu os requisitos do KC-390, já anunciou querer comprar 28 aviões.
O projeto do cargueiro já tinha virado moeda de troca na licitação para a compra de caças pelo Brasil, que se arrasta há anos. A França foi a primeira a acrescentar a promessa de compra de dez unidades do KC-390 se o Brasil optasse pela compra do caça Rafale. A americana Boeing e a sueca Saab também adicionaram o tema às suas propostas.
O Brasil tem interesse em participar do desenvolvimento turco de caças de quinta geração -mais modernos do que a FAB deve adquirir por meio da concorrência. O que o país tem a oferecer é a experiência da Embraer na área de aerodinâmica.
Amorim, no entanto, descartou a possibilidade de conversar com o homólogo turco sobre "temas de responsabilidade do Itamaraty", como a segurança no Oriente Médio, o processo de paz entre israelenses e palestinos ou mesmo o programa nuclear do Irã. Hoje, Amorim acompanha Dilma em encontro com o presidente turco, Abdullah Gül.
Fonte: Folha - Via: Notimp
Dois projetos em especial devem ser tratados hoje na reunião de Amorim com o colega turco, Ismet Yilmaz, em Ancara: uma participação turca no desenvolvimento do cargueiro militar KC-390, da Embraer, e uma contribuição brasileira no desenvolvimento de caças para a Turquia.
Para Amorim, Brasil e Turquia devem aproveitar o fato de serem "duas potências emergentes, que compartilham visões políticas semelhantes e possuem nível de desenvolvimento tecnológico similar".
"A indústria de defesa turca é muito desenvolvida e possui larga experiência em joint-ventures e em absorção de tecnologias. Essa experiência pode ser muito útil ao Brasil", disse à Folha.
O KC-390 é um avião de transporte militar, que pode substituir, no mercado internacional, o americano Hércules C-130, da década de 50. A FAB (Força Aérea Brasileira), que estabeleceu os requisitos do KC-390, já anunciou querer comprar 28 aviões.
O projeto do cargueiro já tinha virado moeda de troca na licitação para a compra de caças pelo Brasil, que se arrasta há anos. A França foi a primeira a acrescentar a promessa de compra de dez unidades do KC-390 se o Brasil optasse pela compra do caça Rafale. A americana Boeing e a sueca Saab também adicionaram o tema às suas propostas.
O Brasil tem interesse em participar do desenvolvimento turco de caças de quinta geração -mais modernos do que a FAB deve adquirir por meio da concorrência. O que o país tem a oferecer é a experiência da Embraer na área de aerodinâmica.
Amorim, no entanto, descartou a possibilidade de conversar com o homólogo turco sobre "temas de responsabilidade do Itamaraty", como a segurança no Oriente Médio, o processo de paz entre israelenses e palestinos ou mesmo o programa nuclear do Irã. Hoje, Amorim acompanha Dilma em encontro com o presidente turco, Abdullah Gül.
Fonte: Folha - Via: Notimp
1 Comentários
http://www.hvkk.tsk.tr/EN/EnvanterdekiUcaklar.aspx?ID=7
Não acredito em desenvolvimento turco de caças de quinta geração -mais modernos do que a FAB deve adquirir por meio da concorrência.