Pelo menos dois satélites desses sofreram interferências em quatro ou mais ocasiões em 2007 e 2008, por meio de uma base terrestre na Noruega. Segundo relatório enviado ao Congresso pela Comissão de Revisão Econômica e de Segurança EUA-China, os militares chineses são os principais suspeitos disso.
O texto admite que não há ligação direta dos incidentes com a China, mas o país comunista é citado "porque as técnicas parecem consistentes com escritos autorizados dos militares chineses" relacionados a neutralizar satélites em caso de conflito.
Hong Lei, porta-voz da chancelaria chinesa, disse que a comissão dos EUA "sempre viu a China por meio de lentes coloridas". "Esse relatório é inverídico e tem segundas intenções. Nem vale a pena comentar". acrescentou.
O porta-voz reiterou que a China "também é vítimas de ataques de hackers, e vai se opor a qualquer forma de crime cibernético, inclusive o hackeamento".
Os ataques cibernéticos se somam a uma longa lista de atritos entre EUA e China, que incluem também questões de direitos humanos, política cambial e as relações com Taiwan.
Fonte: BOL/Reuters
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