Israel reformulará sua cooperação com a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), após a admissão da Palestina como membro da organização nesta segunda-feira.
"Trata-se de uma manobra unilateral palestina que não trará nenhuma mudança no terreno, mas afasta ainda mais a possibilidade de um acordo de paz. Esta decisão não transformará a Autoridade Palestina em Estado, mas colocará obstáculos desnecessários ao caminho para renovar negociações", afirmou o Ministério de Relações Exteriores israelense em comunicado.
Para Israel, este é um passo que danifica as possibilidades de alcançar a paz na região. "Após esta decisão, o Estado de Israel considerará seus próximos passos sobre a cooperação com a organização", adverte a nota.
O ministério diz que a posição israelense é em prol do diálogo como a única via para conquistar a paz, e que ele deve acontecer sem condições preliminares, incluindo a exigência palestina de suspender o crescimento das colônias de judeus em seu território.
"A estratégia palestina na Unesco e os passos similares em outros organismos da ONU supõe uma rejeição dos esforços da comunidade internacional para avançar no processo de paz", diz a nota, que agradece aos países que se opuseram ao pedido palestino.
Israel também declarou sua decepção pelo fato de que a União Europeia não conseguiu alcançar uma posição unificada nesta questão.
A admissão da Palestina como membro número 195 da organização foi ovacionada pelos participantes da Conferência Geral da Unesco. Foram registrados 107 votos a favor, 14 contra e 52 abstenções.
Votaram a favor do ingresso, entre outros, Índia, China, Espanha e França, enquanto Estados Unidos, Alemanha, Canadá e Israel rejeitaram e se abstiveram o Reino Unido, Colômbia, Japão e México.
Fonte: EFE/BOL
"Trata-se de uma manobra unilateral palestina que não trará nenhuma mudança no terreno, mas afasta ainda mais a possibilidade de um acordo de paz. Esta decisão não transformará a Autoridade Palestina em Estado, mas colocará obstáculos desnecessários ao caminho para renovar negociações", afirmou o Ministério de Relações Exteriores israelense em comunicado.
Para Israel, este é um passo que danifica as possibilidades de alcançar a paz na região. "Após esta decisão, o Estado de Israel considerará seus próximos passos sobre a cooperação com a organização", adverte a nota.
O ministério diz que a posição israelense é em prol do diálogo como a única via para conquistar a paz, e que ele deve acontecer sem condições preliminares, incluindo a exigência palestina de suspender o crescimento das colônias de judeus em seu território.
"A estratégia palestina na Unesco e os passos similares em outros organismos da ONU supõe uma rejeição dos esforços da comunidade internacional para avançar no processo de paz", diz a nota, que agradece aos países que se opuseram ao pedido palestino.
Israel também declarou sua decepção pelo fato de que a União Europeia não conseguiu alcançar uma posição unificada nesta questão.
A admissão da Palestina como membro número 195 da organização foi ovacionada pelos participantes da Conferência Geral da Unesco. Foram registrados 107 votos a favor, 14 contra e 52 abstenções.
Votaram a favor do ingresso, entre outros, Índia, China, Espanha e França, enquanto Estados Unidos, Alemanha, Canadá e Israel rejeitaram e se abstiveram o Reino Unido, Colômbia, Japão e México.
Fonte: EFE/BOL
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