Em dezembro, um grupo de navios da Marinha de Guerra russa, com o porta-aviões Admiral Kuznetsov à testa, vai empreender uma grande campanha de navegação, durante a qual fará escala no porto sírio de Tartur, onde se encontra uma base da Marinha russa. Os militares afirmam que esta navegação está destituída de componente político. Mas os peritos estão certos de que a presença de navios de guerra russos junto ao litoral da Síria, assolada por uma onda de agitação político-social, pode esfriar certas "cabeças quentes" do Ocidente que insistem na aplicação da força contra o regime de Bachar Assad.
A base de Tartur é única base da Marinha de Guerra russa no estrangeiro. Esta é utilizada como posto de assistência técnica de navios da Esquadra do Mar Negro. Atualmente nesta base não se encontra nenhum navio russo. Mas, há pouco, junto do litoral deste país surgiu uma unidade de assalto da Marinha de Guerra dos EUA integrada nomeadamente pelo porta-aviões atômico de última geração George Bush.
Os militares russos ressaltam que esta viagem dos navios da Esquadra do Ártico tinha sido planejada ainda em 2010, quando a situação na Síria era tranqüila. Por isso, não se deve encará-la como resposta simétrica à presença dos americanos. O diretor do Centro de Pesquisas Sócio-Políticas Vladimir Evseev diz à Voz da Rússia que o próprio fato de presença de navios russos junto do litoral da Síria, país ameaçado por sanções do Ocidente, terá um efeito de contenção evidente.
A vinda do Admiral Kuznetsov ao mar Mediterrâneo vai comprovar que a Rússia impede, na realidade, a tentativa da OTAN de resolver o problema sírio por meio da força. Em todo o caso, a presença deste navio torna impossível a realização de uma operação naval contra a Síria. Esta é uma advertência aos países – membros da OTAN de que a solução do problema por meio da força é impossível. Não acredito que a Síria esteja agora em fase de revolução, pois a oposição não reflete a opinião da maioria da população. Se as eleições democráticas fossem realizadas na Síria hoje, a oposição não conquistaria a maioria. Consciente disso, a oposição recorre a meios radicais, está disposta a tomar o poder à mão armada utilizando para isso o apoio de vários países. Existe, em particular, a informação de que a oposição tem obtido apoio por parte da Turquia e da França. A Rússia pode, caso necessário, estar de plantão permanente nesta parte do mar Mediterrâneo.
Certamente, a direção político – militar da Rússia e dos EUA não tem em vista a possibilidade de um conflito militar de qualquer espécie. Mas, no plano teórico, o agravamento de relações é possível, afirma o perito militar Viktor Baranets.
O porta-aviões Admiral Kuznetsov será acompanhado nesta campanha pela fragata Admiral Tchabanenko. Mais tarde, a esta esquadra vai aderir a corveta Ladni. Além de manobras navais, os militares pretendem realizar vôos de aviões embarcados. Aliás, tudo isso será feito a uma grande distância do litoral sírio.
Fonte: Voz da Russia
A base de Tartur é única base da Marinha de Guerra russa no estrangeiro. Esta é utilizada como posto de assistência técnica de navios da Esquadra do Mar Negro. Atualmente nesta base não se encontra nenhum navio russo. Mas, há pouco, junto do litoral deste país surgiu uma unidade de assalto da Marinha de Guerra dos EUA integrada nomeadamente pelo porta-aviões atômico de última geração George Bush.
Os militares russos ressaltam que esta viagem dos navios da Esquadra do Ártico tinha sido planejada ainda em 2010, quando a situação na Síria era tranqüila. Por isso, não se deve encará-la como resposta simétrica à presença dos americanos. O diretor do Centro de Pesquisas Sócio-Políticas Vladimir Evseev diz à Voz da Rússia que o próprio fato de presença de navios russos junto do litoral da Síria, país ameaçado por sanções do Ocidente, terá um efeito de contenção evidente.
A vinda do Admiral Kuznetsov ao mar Mediterrâneo vai comprovar que a Rússia impede, na realidade, a tentativa da OTAN de resolver o problema sírio por meio da força. Em todo o caso, a presença deste navio torna impossível a realização de uma operação naval contra a Síria. Esta é uma advertência aos países – membros da OTAN de que a solução do problema por meio da força é impossível. Não acredito que a Síria esteja agora em fase de revolução, pois a oposição não reflete a opinião da maioria da população. Se as eleições democráticas fossem realizadas na Síria hoje, a oposição não conquistaria a maioria. Consciente disso, a oposição recorre a meios radicais, está disposta a tomar o poder à mão armada utilizando para isso o apoio de vários países. Existe, em particular, a informação de que a oposição tem obtido apoio por parte da Turquia e da França. A Rússia pode, caso necessário, estar de plantão permanente nesta parte do mar Mediterrâneo.
Certamente, a direção político – militar da Rússia e dos EUA não tem em vista a possibilidade de um conflito militar de qualquer espécie. Mas, no plano teórico, o agravamento de relações é possível, afirma o perito militar Viktor Baranets.
O porta-aviões Admiral Kuznetsov será acompanhado nesta campanha pela fragata Admiral Tchabanenko. Mais tarde, a esta esquadra vai aderir a corveta Ladni. Além de manobras navais, os militares pretendem realizar vôos de aviões embarcados. Aliás, tudo isso será feito a uma grande distância do litoral sírio.
Fonte: Voz da Russia
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