O primeiro-ministro da França, François Fillon, chega nesta quarta-feira (14) ao Brasil. A ideia é ampliar a cooperação entre os dois países e a parceria estratégica no setor de defesa. Amanhã (15), Fillon se reúne com a presidenta Dilma Rousseff. Uma das propostas da França inclui a participação na construção de um dos porta-aviões do projeto de reaparelhamento da Marinha brasileira.
Fillon viaja ao Brasil com uma delegação de 40 pessoas, das quais 28 são empresários, além de parlamentares e três ministros de Estado. O primeiro-ministro tem uma agenda de quatro dias em território brasileiro.
De acordo com assessores de Fillon, com base no acordo assinado em 2009 entre a França e o Brasil para venda de armamento avaliado em U$ 12,3 bilhões, o primeiro-ministro vai demonstrar interesse em outros contratos no setor, como a participação na construção do futuro porta-aviões brasileiro. A empresa DCNS fez uma proposta para o design do futuro navio-aeródromo.
O governo da França também está interessado no projeto brasileiro de renovação da frota de fragatas e de patrulhas oceânicas e na fiscalização das fronteiras marítimas. A Aeronáutica civil é outro setor estratégico, e um dos objetivos é intensificar as relações nessa área.
O principal ponto das discussões é a compra dos 36 caças Rafale para renovação da frota brasileira.
De acordo com o especialista em Defesa Nelson During, o Rafale também está na disputa por um contrato da Marinha, que inclui 48 aviões.
No âmbito nuclear, o Brasil pretende adquirir até 2030 quatro novos reatores, além dos três que já existem nas usinas de Angra dos Reis. A França, conhecida pela sua experiência no desenvolvimento de energia nuclear para fins civis, pretende aproveitar esse interesse brasileiro para negociar.
A crise na Europa também terá destaque na visita. A questão será abordada durante um seminário na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), que contará com a participação de empresários dos dois países. O Brasil é o país não europeu que mais recebe investimentos diretos da França. Cerca de 500 empresas francesas estão instaladas no país.
Durante a visita do primeiro-ministro francês, também serão assinados diversos acordos bilaterais. Um deles, ligado ao programa Ciências sem Fronteiras, prevê a formação de cerca de 10 mil estudantes bolsistas no país. Também há acordos nas áreas de tecnologia da informação e Previdência Social.
A agenda de Fillon ainda inclui a inauguração de um monumento em homenagem às vítimas do voo AF447, que caiu em 31 de maio de 2009 no Oceano Atlântico. A cerimônia deve ocorrer sexta-feira (16), no jardim Parque dos Dois Irmãos, no Leblon. Ainda no Rio, Fillon deverá visitar o teleférico que liga os seis morros do Complexo do Alemão, recentemente ocupado pela polícia. O primeiro-ministro volta para a França no sábado (17).
Fonte: Correio Brasiliense
Fillon viaja ao Brasil com uma delegação de 40 pessoas, das quais 28 são empresários, além de parlamentares e três ministros de Estado. O primeiro-ministro tem uma agenda de quatro dias em território brasileiro.
De acordo com assessores de Fillon, com base no acordo assinado em 2009 entre a França e o Brasil para venda de armamento avaliado em U$ 12,3 bilhões, o primeiro-ministro vai demonstrar interesse em outros contratos no setor, como a participação na construção do futuro porta-aviões brasileiro. A empresa DCNS fez uma proposta para o design do futuro navio-aeródromo.
O governo da França também está interessado no projeto brasileiro de renovação da frota de fragatas e de patrulhas oceânicas e na fiscalização das fronteiras marítimas. A Aeronáutica civil é outro setor estratégico, e um dos objetivos é intensificar as relações nessa área.
O principal ponto das discussões é a compra dos 36 caças Rafale para renovação da frota brasileira.
De acordo com o especialista em Defesa Nelson During, o Rafale também está na disputa por um contrato da Marinha, que inclui 48 aviões.
No âmbito nuclear, o Brasil pretende adquirir até 2030 quatro novos reatores, além dos três que já existem nas usinas de Angra dos Reis. A França, conhecida pela sua experiência no desenvolvimento de energia nuclear para fins civis, pretende aproveitar esse interesse brasileiro para negociar.
A crise na Europa também terá destaque na visita. A questão será abordada durante um seminário na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), que contará com a participação de empresários dos dois países. O Brasil é o país não europeu que mais recebe investimentos diretos da França. Cerca de 500 empresas francesas estão instaladas no país.
Durante a visita do primeiro-ministro francês, também serão assinados diversos acordos bilaterais. Um deles, ligado ao programa Ciências sem Fronteiras, prevê a formação de cerca de 10 mil estudantes bolsistas no país. Também há acordos nas áreas de tecnologia da informação e Previdência Social.
A agenda de Fillon ainda inclui a inauguração de um monumento em homenagem às vítimas do voo AF447, que caiu em 31 de maio de 2009 no Oceano Atlântico. A cerimônia deve ocorrer sexta-feira (16), no jardim Parque dos Dois Irmãos, no Leblon. Ainda no Rio, Fillon deverá visitar o teleférico que liga os seis morros do Complexo do Alemão, recentemente ocupado pela polícia. O primeiro-ministro volta para a França no sábado (17).
Fonte: Correio Brasiliense
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