Na quinta-feira 22 de março, um avião do Exército chileno realizava uma
operação noturna perto da cidade de Copiapó. O exercício consistia no
lançamento de paraquedistas a 11.000 pés, ou aproximadamente 3.352
metros de altura. Durante a operação os pilotos observaram no oeste, uma
"estrela" um pouco diferente no tamanho e na cor.
"Esta observação foi feita às 22:03hs locais e os três na cabine
discutiram e começaram a analisar cuidadosamente sua forma estranha.
Depois de um minuto, essa suposta estrela originalmente branca ficou
vermelha com tons de laranja e aumentou de tamanho duas ou três vezes,
mudando a sua cor de branco para vermelho, laranja e vermelho,
retornando definitivamente a ser branca amarelada ", disse o Major e
piloto Militar, Rodrigo Bravo.
O piloto disse que inicialmente chamaram na frequência 128,30 do radar
de Santiago, que controla a Região de Informação de Voo (FIR STGO) de
Copiapó para Temuco, para verificar o tráfego na área de Atacama, com a
resposta negativa.
"Ao aumentar de tamanho, nós pensamos no início, que era uma outra
aeronave, obviamente maior e voando na direção oposta à nossa, mas
imediatamente a frente. Com base no tipo de operação que estávamos
fazendo e como é complexo ter o tráfego a frente em sentido contrário, a
chamada foi feita, dada a mudança no tamanho do observado, ou seja,
todo o tempo se pensava que era outra aeronave", disse o major Rodrigo
Bravo, que
juntamente com o investigador Juan Castillo é o autor do livro
"Ufologia Aeronáutica".
Aumenta o tamanho
Depois disso, esta luz se manteve estacionária vertical ao aeródromo de Atacama a 17
milhas da posição do avião militar, no entanto, aumentou o
tamanho de duas ou três vezes da primeira observação.
"Os paraquedistas foram lançados e começamos a ligar as luzes de
aterrissagem, para este suposto tráfego que se encontrava imediatamente a
nossa frente, para a dar a conhecer a nossa posição exata. Esta luz
pulsava ampliando e reduzindo o seu tamanho, acompanhado por mudanças de
cor, que variavam entre o vermelho, laranja e branco, vermelho
predominando no seu contorno. Seu tamanho inicial, permitia a comparação
com uma estrela, mas com o aumento do tamanho em 2 a 3 vezes,
poderíamos compará-la com uma luz de aterrissagem de uma aeronave pesada
", disse Bravo.
Na segunda mudança de luz efetuada, o fenômeno ficou definitivamente
vermelho, diminuiu ligeiramente de tamanho e começou a se mover para o
norte em declínio e ficou novamente estacionário vertical com a cidade
de Caldera. Depois disso, a luz apagou e desapareceu completamente.
Durante todo o restante do vôo, foi comentário obrigatório da tripulação.
Posteriormente relataram por frequência o incidente e preencheram o
relatório do Comitê de Estudo de Fenômenos Aéreos Anômalos (CEFAA) no Escritório
de Operações do aeroporto do Deserto de Atacama.
EXPERIÊNCIA
"Eu considero esta observação muito importante, já que eu e o major analisamos muitos casos de pilotos, mas vindo dele a observação direta, isso tem um valor especial, porque ele não só tem experiência em voo, mas também no estudo do fenômeno aéreo anômalo", disse o pesquisador, Juan Castillo.
Castillo também salientou que "como membros do CEFAA, e dadas as pautas de observação, horas de vôo e treinamento, eu sei que meu amigo fez uma observação segura, ele não daria a conhecer um fato desta natureza se não tivesse certeza do que viu, e depois de descartar uma série de fenômenos, balões, aviões e etc. Se atreveu a fazer consultas ao radar. Espero que essas conversas tenham sido gravadas, para avaliar o grau de estresse e tensão do momento ".
Finalmente, o pesquisador disse que "o objeto observado poderia constituir um eventual perigo para a operação que se estava sendo feita, já que isso distraiu o pessoal que realizava o lançamento dos paraquedistas".
Tradução: Carlos de Castro - Via Arquivos do Insólito
0 Comentários