O Ministro da Defesa da Romênia, Corneliu Dobritoiu disse após uma
reunião com os militares da reserva que uma equipe de especialistas irá
para a Holanda e Portugal para avaliar a condição técnica das aeronaves
F-16 que a Romênia pretende adquirir para sua Força Aérea.
“Vamos avaliar os jatos, para ver se eles atendem tecnicamente nossos
requisitos, as suas necessidades de reparação, o custo, e se vamos
conseguir pagar ou não. As avaliações serão feitas em Portugal e na
Holanda”, disse Dobritoiu.
Ele admitiu que a Romênia poderá comprar caças F-16 de Portugal ou da
Holanda, argumentando que o objetivo estratégico da Romênia é de
adquirir jatos de quinta geração “com investimentos mínimos”.
“De qualquer forma não temos dinheiro para fazer a transição para
novos jatos. E então essa decisão teria um efeito num intervalo de tempo
de 40 a 50, ou até 55 anos, já que num novo jato de quinta geração o
ciclo de vida é de até 35-40 anos, explicou o ministro da Defesa.
Inicialmente, a Romênia anunciou a sua intenção de adquirir caças
F-16 usados da Força Aérea dos EUA, mas agora considera a aquisição do
mesmo tipo de aeronave, mas de outros países.
“Tudo é possível. Todas as opções permanecem abertas. Buscamos a
opção mais benéfica em termos de relação qualidade-preço para um jato de
quinta geração”, disse o ministro da Defesa.
Mark Gitenstein, o embaixador dos EUA em Bucareste, disse no dia 18
de maio, que o exército romeno deve passar para uma nova geração de
aeronaves. Ele disse que os governos dos dois países, de forma
constante, discutem sobre a aquisição da Romênia de aeronaves F-16, e um
obstáculo a este respeito é o custo muito elevado, acrescentando que
não é a necessidade de ser um novo avião, mas sim atualizado. Ele
ressaltou que a demanda inicial considerava que os EUA venderiam os
aviões a Romênia e o Governo romeno e então atualizaria as aeronaves.
Questionado se as negociações sobre os contratos do F-16 estão
“congelados”, o funcionário dos EUA respondeu que as negociações sobre o
assunto foram realizadas durante todo seu mandato.
Ao mesmo tempo, o chefe de Estado recordou que no dia 16 de dezembro,
na reunião do Conselho Supremo de Defesa Nacional (CSAT), que em 2015
os aviões de combate da Força Aérea da Romênia estaria sem recursos e a
aquisição de um número de 48 jatos é necessária, já que o país precisa
contribuir com a OTAN, além da defesa do próprio território.
Fonte: Act Media Romenia Press – Via: Cavok
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