A sonda espacial Voyager 1 chegou aos
limites do sistema solar, ampliando seu próprio recorde de ser o objeto
feito pelo homem que viajou a maior distância no espaço. Segundo um
comunicado publicado pela Nasa, o equipamento está enviando dados para a
Terra que demonstram um grande aumento no número de partícular
originadas fora do sistema solar.
"Os responsáveis pela missão Voyager, ao ver os dados desse rápido crescimento, estão mais perto de uma conclusão histórica e inevitável - a de que o primeiro emissário da humanidade ao espaço está nas fronteiras do nosso sistema solar", indica o texto da Agência Espacial dos Estados Unidos.
As partículas indentificadas pela Voyager 1 são provenientes de estrelas que explodiram em outros locais da galáxia. A quantidade cresce de forma estável conforme a sonda avança no espaço, mas o aumento foi particularmente maior nos últimos meses.
"De janeiro de 2009 a janeiro de 2012, houve um aumento gradual de cerca de 25% no número de raios cósmicos encontrados pela Voyager", disse Ed Stone, um dos cientistas do projeto. "Mais recentemente, vimos uma escalada muitio rápida nessa parte do espectro de energia. A partir do dia 7 de maio, o impacto dos raios cresceu 7% em uma semana e 9% em um mês", exemplificou.
A sonda, junto da sua irmã, a Voyager 2, foi lançada em 1977 e está a aproximadamente 18 bilhões de quilômetros do Sol. Ela se move a 17 quilômetros por segundo e atualmente a informação que envia leva cerca de 16 horas e 38 minutos para chegar ao terminais da Nasa.
A Voyager 2, por sua vez, está a cerca de 15 bilhões de quilômetros do Sol. Juntas, as sondas exploraram todos os planetas gigantes do Sistema Solar - Júpiter, Saturno, Urano e Netuno, assim como 48 de suas luas.
A exata posição da fronteira do sistema solar é desconhecida, mas outro indicador de que a sonda entrou no espaço interestelar deve ser a mudança nas direções do campo magnético em volta do equipamento. Os cientistas da Nasa estão buscando dados para checar se isso de fato ocorre.
"As leis da física indicam que, algum dia, a Voyager será o primeiro objeto feito pelo homem a sair do sistema solar, mas ainda não sabemos quando esse dia vai chegar. Os últimos dados indicam que estamos claramente em uma região onde as coisas mudam mais rápido. É muito empolgante, estamos chegando aos limites do sistema solar", disse Stone.
O plutônio que abastece os motores da Voyager deve durar até 2025. Quando o combustível acabar, as sondas continuarão a vagar pelo espaço até entrar na órbita de outras estrelas da Via Láctea, mas não conseguirão mais transmitir informações para a Terra.
"Os responsáveis pela missão Voyager, ao ver os dados desse rápido crescimento, estão mais perto de uma conclusão histórica e inevitável - a de que o primeiro emissário da humanidade ao espaço está nas fronteiras do nosso sistema solar", indica o texto da Agência Espacial dos Estados Unidos.
As partículas indentificadas pela Voyager 1 são provenientes de estrelas que explodiram em outros locais da galáxia. A quantidade cresce de forma estável conforme a sonda avança no espaço, mas o aumento foi particularmente maior nos últimos meses.
"De janeiro de 2009 a janeiro de 2012, houve um aumento gradual de cerca de 25% no número de raios cósmicos encontrados pela Voyager", disse Ed Stone, um dos cientistas do projeto. "Mais recentemente, vimos uma escalada muitio rápida nessa parte do espectro de energia. A partir do dia 7 de maio, o impacto dos raios cresceu 7% em uma semana e 9% em um mês", exemplificou.
A sonda, junto da sua irmã, a Voyager 2, foi lançada em 1977 e está a aproximadamente 18 bilhões de quilômetros do Sol. Ela se move a 17 quilômetros por segundo e atualmente a informação que envia leva cerca de 16 horas e 38 minutos para chegar ao terminais da Nasa.
A Voyager 2, por sua vez, está a cerca de 15 bilhões de quilômetros do Sol. Juntas, as sondas exploraram todos os planetas gigantes do Sistema Solar - Júpiter, Saturno, Urano e Netuno, assim como 48 de suas luas.
A exata posição da fronteira do sistema solar é desconhecida, mas outro indicador de que a sonda entrou no espaço interestelar deve ser a mudança nas direções do campo magnético em volta do equipamento. Os cientistas da Nasa estão buscando dados para checar se isso de fato ocorre.
"As leis da física indicam que, algum dia, a Voyager será o primeiro objeto feito pelo homem a sair do sistema solar, mas ainda não sabemos quando esse dia vai chegar. Os últimos dados indicam que estamos claramente em uma região onde as coisas mudam mais rápido. É muito empolgante, estamos chegando aos limites do sistema solar", disse Stone.
O plutônio que abastece os motores da Voyager deve durar até 2025. Quando o combustível acabar, as sondas continuarão a vagar pelo espaço até entrar na órbita de outras estrelas da Via Láctea, mas não conseguirão mais transmitir informações para a Terra.
Fonte: Tribuna da Bahia
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