
"Demos hoje um primeiro passo a pedido do governo do Haiti e
mandaremos ao país uma pequena missão que não tem nada a ver com a
Minustah (Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti)",
disse Amorim. O ministro acrescentou que a comissão se concentrará em
analisar as necessidades do Haiti e terá o objetivo de determinar "o
diagnóstico" sobre como deve ser desenvolvida a ajuda, especialmente na
área de engenharia militar.
"É importante sinalizar o fato de que no futuro o Haiti
terá que tomar conta de sua própria segurança", completou Amorim. Dessa
forma, a ajuda se centraria, em um primeiro momento, em temas de
engenharia e foi analisada a possibilidade de se abrir vagas para
haitianos nas escolas militares brasileiras do ramo.
Durante o encontro, ambos os ministros revisaram a
permanência das tropas brasileiras desdobradas na Minustah, presente no
país desde 2004. Amorim reiterou o compromisso brasileiro de continuar
colaborando com a missão da ONU, ao mesmo tempo em que destacou a
intenção de reduzir para cerca de mil uniformizados o atual contingente.
"Evidentemente estaremos no país o tempo que for necessário. No
entanto, não é bom nem para o Brasil, nem para a ONU nem para o Haiti
que seja uma permanência eterna", comentou.
Fonte: Estadão
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