As forças
governamentais irromperam neste sábado, 21, no subúrbio de Shaba, no
sudeste de Damasco, enquanto bombardearam de forma intensa o bairro de
Khalediya, na cidade central de Homs, informaram os grupos da oposição.
Os
Comitês de Coordenação Local afirmaram que houve várias vítimas pelos
ataques dos helicópteros do regime e o impacto de bombas contra a zona
de Shaaba, que está localizada entre Damasco e seu aeroporto.
A
Comissão Geral da Revolução Síria e o Observatório Sírio de Direitos
Humanos destacaram que pelo menos nove casas foram destruídas pela ação
dos efetivos leais ao presidente Bashar al-Assad que irromperam em Shaba
após bombardeá-la.
Enquanto
isso, na cidade de Homs, um dos principais redutos da oposição, o
bairro de Khalediya está sendo bombardeado de forma intensa pelo
Exército sírio.
Os
Comitês apontaram que os ataques são registrados nas imediações da
mesquita de Khaled bin Walid, e a Comissão acrescentou que também são
bombardeados os distritos de Yuret al Sheikh e Al Qarabis, na mesma
cidade.
Nas
cercanias de Al Quseir, na província de Homs, acontecem choques entre os
rebeldes do Exército Livre Sírio (ELS) e as forças do regime, assinalou
a Comissão.
Essa
mesma organização ressaltou que pelo 29º dia consecutivo a cidade de
Deir Zur, no nordeste, sofre bombardeios das tropas pró-Assad.
Nesta manhã, várias explosões sacudiram a cidade, disse a Comissão.
O
Conselho de Segurança da ONU decidiu ontem por unanimidade ampliar
durante um "período final de 30 dias" a Missão de Observação das Nações
Unidas na Síria (UNSMIS), cujo mandato expirava nesta sexta-feira.
O dia de ontem, aliás, teve cerca de 200 mortos devido à repressão imposta pelas forças de Assad, de acordo com a oposição.
O
Observatório Sírio de Direitos Humanos assinalou que 192 pessoas
faleceram, enquanto a Comissão Geral da Revolução Síria situou o número
em 210 e os Comitês de Coordenação Local o elevaram a 286, sendo a
maioria em Damasco e seus arredores.
Fonte: Estadão
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