Os corpos do piloto e do copiloto do Supertucano da Força Aérea da
Colômbia que a guerrilha das Farc afirma ter derrubado na quarta-feira
passada não apresentam impactos de bala ou estilhaços de explosão,
informaram médicos legistas nesta sexta-feira. "A necropsia constatou
morte por politraumatismo severo, descartando feridas por projétil de
arma de fogo", revela a nota do Instituto de Medicina Legal entregue à
imprensa.
O diretor do Instituto, Carlos Eduardo Valdés, disse em entrevista
coletiva que os corpos "não têm ferimentos de bala ou estilhaços de
explosivos". "Se descarta totalmente lesões produzidas por projetil de
arma de fogo (...). A causa da morte é politraumatismo severo".
O relatório apoia a versão do governo de que o Supertucano da Embraer
caiu por problemas técnicos e não por fogo da guerrilha, quando
realizava missão de combate na região montanhosa do departamento de
Cauca, no sudoeste da Colômbia.
Na quinta-feira, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) afirmaram ter derrubado o Supertucano, ao mostrar a um grupo de jornalistas os restos do avião ao lado do corpo do copiloto, que delegados da Cruz Vermelha foram buscar na zona de Jambaló, norte do departamento de Cauca. O corpo do piloto foi encontrado em um local próximo pelos bombeiros, que também o entregaram aos delegados da Cruz Vermelha.
Fonte: AFP via Noticias sobre Aviação
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