O Iraque ajuda seu vizinho iraniano a burlar as sanções impostas pelo
Ocidente, ao contrabandear petróleo e deixar Teerã participar de
operações financeiras acobertadas por bancos iraquianos, relatou neste
domingo (19/8) o New York Times.
No mês passado, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, acusou o banco iraquiano Elaf Islamic Bank de ter realizado operações suspeitas no valor de dezenas de milhões de dólares com os bancos iranianos, estando sujeito a penalidades por suas supostas ligações com o programa nuclear de Teerã.
De acordo com o New York Times, este banco faz parte de uma rede de instituições financeiras e de contrabando de produtos petrolíferos maior, o que contribui para a transferência de fundos para a República Islâmica do Irã, enquanto as sanções sufocam sua economia.
Segundo David Cohen, subsecretário americano de Terrorismo e Inteligência Financeira, os Estados Unidos "prosseguem ativamente em seus esforços para impedir o Irã de evadir as sanções financeiras norte-americanas e internacionais, no Iraque ou em outros lugares".
O primeiro-ministro iraquiano, Nuri al-Maliki, que controla o Banco Central do Iraque, é "o centro de tudo", declarou ao jornal um antigo funcionário da inteligência americana.
Segundo ele, grupos iranianos controlam ao menos quatro bancos comerciais iraquianos através de intermediários, oferecendo a Teerã acesso direto ao sistema financeiro internacional, o que as sanções tentam impedir.
As trocas comerciais entre o Irã e o Iraque têm se desenvolvido rapidamente desde a intervenção americana que levou à derrubada de Saddam Hussein em 2003, e já atingiram cerca de 11 bilhões de dólares por ano, de acordo com o jornal americano.
Já o porta-voz do governo iraquiano, Ali al-Dabbagh, afirmou ao New York Times que o Iraque "não tinha nenhuma intenção de violar as regras".
No entanto, "nós também temos boas relações com o Irã que não queremos quebrar", acrescentou.
No mês passado, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, acusou o banco iraquiano Elaf Islamic Bank de ter realizado operações suspeitas no valor de dezenas de milhões de dólares com os bancos iranianos, estando sujeito a penalidades por suas supostas ligações com o programa nuclear de Teerã.
De acordo com o New York Times, este banco faz parte de uma rede de instituições financeiras e de contrabando de produtos petrolíferos maior, o que contribui para a transferência de fundos para a República Islâmica do Irã, enquanto as sanções sufocam sua economia.
Segundo David Cohen, subsecretário americano de Terrorismo e Inteligência Financeira, os Estados Unidos "prosseguem ativamente em seus esforços para impedir o Irã de evadir as sanções financeiras norte-americanas e internacionais, no Iraque ou em outros lugares".
O primeiro-ministro iraquiano, Nuri al-Maliki, que controla o Banco Central do Iraque, é "o centro de tudo", declarou ao jornal um antigo funcionário da inteligência americana.
Segundo ele, grupos iranianos controlam ao menos quatro bancos comerciais iraquianos através de intermediários, oferecendo a Teerã acesso direto ao sistema financeiro internacional, o que as sanções tentam impedir.
As trocas comerciais entre o Irã e o Iraque têm se desenvolvido rapidamente desde a intervenção americana que levou à derrubada de Saddam Hussein em 2003, e já atingiram cerca de 11 bilhões de dólares por ano, de acordo com o jornal americano.
Já o porta-voz do governo iraquiano, Ali al-Dabbagh, afirmou ao New York Times que o Iraque "não tinha nenhuma intenção de violar as regras".
No entanto, "nós também temos boas relações com o Irã que não queremos quebrar", acrescentou.
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