Um dos principais desafios encontrados por engenheiros ao projetar uma
aeronave é conciliar a velocidade máxima do veículo com a facilidade na
hora de realizar pousos e decolagens. Enquanto no primeiro caso o uso de
asas com dimensões reduzidas se mostre mais apropriado, quanto maior a
dimensão dessa parte de um avião, maior a facilidade que um piloto tem
para sair do solo ou retornar a ele.
A única diferença estrutural entre os dois modos de voo (além do fato de
que um deles apresenta asas com dimensões maiores) é que, em sua
configuração subsônica, a aeronave apresenta winglets. Quando esses
acessórios são dobrados, ocorre uma mudança aerodinâmica no veículo que
faz com que ele mude de orientação e passe a voar em modo supersônico,
sem que o processo exija qualquer dispositivo mecânico adicional.
US$ 100 mil em financiamento
Segundo a NASA, a versão final do projeto deve ser capaz de alcançar
velocidades que ultrapassam o Mach 2, sem que isso represente um grande
consumo de combustível. A expectativa é que cada avião desse tipo tenha
espaço para comportar um máximo de 70 passageiros.
A agência norte-americana destinou US$ 100 mil para que os responsáveis
pelo projeto consigam desenvolvê-lo melhor na Universidade de Miami.
Caso tudo ocorra bem, os criadores do SBiDir-FW podem receber um prêmio
de US$ 500 mil em algum momento. Embora isso não signifique que veremos o
veículo cruzando os céus tão cedo, projetos do tipo mostram que o
futuro da aviação deve ser bem diferente do que imaginamos.
Fontes: NASA, DVICE via Felipe Gugelmin (Tecmundo) - Imagens: Divulgação/NASA - Noticias sobre Aviação
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