Já há mil soldados de nações da África Ocidental e do Chade no
território do Mali, formando a base para uma força que irá combater
rebeldes islâmicos no país, disse um porta-voz militar francês nesta
segunda-feira.
A força africana, autorizada pela Organização das Nações Unidas
(ONU) e conhecida pela sigla Afisma, poderá ter vários milhares de
soldados. Atualmente, ela está composta por 830 militares do bloco
regional Cedeao (de países como Togo, Benin, Níger e Nigéria), e mais
170 do Chade.
Um avião C-130 da Força Aérea Nigeriana continua a transportar para o Mali os soldados nigerianos e os seus materiais.
Eles colaboram com os 2.150 membros da força de intervenção
francesa, que por sua vez ajuda o Exército malinês a conter os rebeldes.
A França, que colonizou o Mali, já promoveu 140 bombardeios aéreos no
país desde o início da sua campanha, em 11 de janeiro, segundo o
porta-voz.
Nesta segunda-feira, blindados franceses e malineses chegaram à
região da cidade de Diabaly, no centro do país, de onde os rebeldes
ligados à Al Qaeda bateram em retirada.
Um voo dos Estados Unidos levando apoio logístico aos militares
franceses chegou na noite de domingo ao Mali, segundo o porta-voz.
Aviões cargueiros de outros países europeus já pousaram no país.
Fonte: Reuters
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