A Rússia envia suas missões espaciais desde os anos 1960 com o mesmo
foguete: o Soyuz estreou na época da Guerra Fria, disputou a Corrida
Espacial e sobreviveu. Agora, a Roscomos, agência espacial russa, diz
que é hora de mudar. O órgão planeja que, em 2020, um novo foguete
substitua o Soyuz e tenha tecnologia suficiente para levar missões
tripuladas a Lua e Marte.
No comunicado oficial sobre o projeto, a Roscomos disse que o
desenvolvimento da nova nave está orçado em cerca de US$ 70 bilhões.
Além disso, a agência soltou vagas informações sobre o desenvolvimento
da nave, que deverá introduzir um módulo de transporte de energia, cuja
aplicação estará vinculada com os sistemas de propulsão do foguete no
espaço.
Levando-se em conta as pesquisas na área de propulsão espacial, as
tecnologias mais prováveis para embarcar no Soyuz aproveitam os ventos
solares para acelerar naves ou sistemas de jatos iônicos, muito mais
exóticos, mas que vem sendo pesquisados seriamente pela Nasa há anos.
Até que a nova espaçonave esteja pronta, o foguete e capsula Soyuz
continuam operando. O conjunto é, de longe, o mais seguro em toda a
história da exploração espacial.
No plano, cujos detalhes ainda são mantidos sob sigilo, consta um
cronograma que promete os primeiros voos de teste do sucessor do Soyuz
em 2018. Atualmente, a Soyuz é a única nave a ligar a Estação
Internacional Espacial com a Terra. Depois do descomissionamento dos
ônibus espaciais norte-americanos, a Rússia tornou-se a única nação no
mundo capaz de levar o homem ao espaço.
Fonte: Tech Tudo
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