
Até então, a bateria era considerada a fonte mais provável de problemas
nos aviões pertencentes às duas companhias japonesas. “Não encontramos
nenhum problema técnico ou de qualidade na bateria”, afirmou nesta
segunda Shigeru Takano, representante do ministério japonês. A atenção
dos inspetores agora se volta para o sistema elétrico que controla
tensão, carga e temperatura da bateria. "Sabemos que o problema é
elétrico - e não estrutural. E este será o foco dos inspetores daqui
para a frente”, pontuou um dos analistas, Zafar Khan, ressaltando que o
resultado das investigações pode demorar.
Na semana passada, o governo dos Estados Unidos divulgou os primeiros
resultados da análise sobre os defeitos apresentados pelo Boeing 787
Dreamliner. As investigações do Bureau de Segurança Nacional de
Transportes (NTSB, na sigla em inglês) já haviam mostrado que a bateria
que pegou fogo em Boston não estava sobrecarregada.
Uma análise do gravador de dados de voo indicou que a bateria não
excedeu a voltagem de 32 volts. O órgão informou que o incêndio poderia
ter sido causado por problemas na fiação ou outros componentes ligados
ao carregador.
Fonte: Veja
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