https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFJoUkeW4dTKiYkLt1bOP1con4lGGqdbVpcaj_jSbsPzByQdlOAbupKbAhkVTRsE2D7AQ-gLL7bVdw31qNLWoQ8tUgGvgHmtgRtmGNw4CZDL9UhZ2sD6YmL0iPlJoildjo8Cne_PxQc5sR/s1600/libano+flag.png O governo brasileiro está analisando o envio de militares do Exército para a Unifil, missão de paz das Nações Unidas no Líbano.
Atualmente, 264 brasileiros já participam da missão no país, todos eles da Marinha. Destes, 261 compõem a Força-Tarefa Marítima da Unifil, que está sob o comando do Brasil desde fevereiro de 2011. Os outros três estão subordinados ao quartel-general da missão.
"O Brasil já comanda um segmento da missão, e temos uma fragata no Líbano. Mas houve uma sondagem [da ONU] sobre a possibilidade de participarmos das tropas terrestres. Estamos examinando", disse o ministro da Defesa, Celso Amorim, à Folha.
Os ministérios da Defesa e das Relações Exteriores avaliam os custos operacionais e humanos de contribuir com mais militares à Unifil.
A missão --criada em 1978 para garantir a estabilidade no sul do Líbano após invasão israelense durante a guerra civil no país-- parece cada vez mais longe de seu fim com o aumento da tensão na região, em especial na vizinha Síria.
O Brasil já enfrenta um dilema sobre a real necessidade de manutenção e a possível retirada dos quase 2.000 militares do país no Haiti.
Para o comandante da Força Marítima, o almirante brasileiro Wagner Zamith, o envio de mais homens ao Líbano poderia ajudar, inclusive, na integração da missão com a população libanesa.
"A comunidade libanesa no Brasil é a maior fora do país, então os brasileiros são muito bem-vistos aqui. Na própria missão há um interesse de ter brasileiros, porque a nossa presença facilita o trabalho." 

Fonte: UOL