A Venezuela expulsou dois adidos aeronáuticos da embaixada dos
Estados Unidos, Deblin Costal e David Delmonico, por fazer contatos não
autorizados com oficiais das Forças Armadas venezuelanas, informou nesta
terça-feira o chanceler Elías Jaua à imprensa.
Militares venezuelanos 'foram contatados via
telefone e de maneira pessoal por parte deste funcionário, adido aéreo
dos Estados Unidos', David Delmonico, e igualmente por outro
funcionário', Deblin Costal, afirmou Jaua.
'(...) O senhor Deblin Costal (...) foi declarado
persona non grata junto com David Delmonico e (ambos) têm 24 horas para
deixar o território soberano da Venezuela', acrescentou Jaua.
O Pentágono confirmou nesta terça que um dos
militares americanos expulsos da Venezuela já viajou para os Estados
Unidos.
'Temos conhecimento das acusações feitas pelo
vice-presidente venezuelano Nicolás Maduro na televisão oficial de
Caracas, e podemos confirmar que nosso adido aeronáutico, coronel David
Delmonico, está a caminho dos Estados Unidos', afirmou o porta-voz,
tenente-coronel Todd Breasseale, em um comunicado.
O vice-presidente venezuelano, Nicolás Maduro,
afirmou que as organizações de inteligência militar coletaram
testemunhos de oficiais que foram contatados por telefone e pessoalmente
por Costal e Delmonico.
Segundo ele, Delmonico fez contato com oficiais das
Forças Armadas venezuelanas 'para lhes propor projetos
desestabilizadores' contra o governo.
Um funcionário da embaixada americana em Caracas
contatado pela AFP disse não ter conhecimento de um funcionário com o
nome Deblin Costal, mas sim do primeiro, cuja expulsão foi anunciada
minutos antes por Maduro.
A embaixada destacou que reagirá nas próximas horas a estes anúncios.
Fonte: G1
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