O ministro da Defesa da Coreia do Sul, Kim Kwan-jin, mencionou nesta
quarta-feira (3) a possibilidade de uma "ação militar" para garantir a
segurança dos cidadãos do país que trabalham no complexo industrial de
Kaesong, na Coreia do Norte, onde foram impedidos de entrar pelo regime comunista, em mais um lance que aumenta a tensão na região da Península Coreana.
"Temos preparado um plano de emergência, incluindo uma possível ação
militar, no caso de uma situação séria", disse Kim a parlamentares.
"Devemos tentar prevenir que esta situação piore", completou, no entanto.
As autoridades da Coreia do Norte
impediram nesta quarta-feira o acesso dos trabalhadores sul-coreanos ao
complexo de Kaesong, uma iniciativa binacional instalada em território
norte-coreano, a 10 quilômetros da fronteira.
"O Norte nos notificou esta manhã que apenas estavam autorizadas as
viagens de retorno a partir de Kaesong e ficava proibida a entrada no
complexo", declarou Kim Hyung-suk, porta-voz do ministério sul-coreano
da Unificação, responsável pelas relações entre os dois países
A Coreia do Norte não especificou a duração da medida.
O ministério informou que os 484 sul-coreanos que deveriam entrar nesta
quarta-feira no complexo não foram autorizados por Pyongyang.
Uma fonte do ministério afirmou que vários trabalhadores do país
decidiram permanecer voluntariamente em Kaesong para garantir as
operações das empresas instaladas no local.
Depois de considerar "lamentável" a decisão do Norte, Kim disse que a
prioridade do governo é a segurança dos 861 sul-coreanos que estão em
Kaesong.
Fonte: G1
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