A Força Aérea dos EUA confirmou pela primeira vez que o seu futuro bombardeiro de Ataque de Longo Alcance LRS-B (Long Range Strike-Bomber) será tripulado quando entrar em serviço. Esse é um dos poucos detalhes revelados sobre o programa classificado como secreto.
Vários especialistas militares previram o programa LRS-B seria opcionalmente tripulado, mas entrar em serviço com uma tripulação de voo ou um piloto, foi algo que a USAF nunca revelou publicamente.

O Secretário da Força Aérea, Michael Donley, disse que, inicialmente, o novo bombardeiro stealth será tripulado. “É provável que nós vamos iniciar o programa de bombardeiro como um programa tripulado”, disse Donley. “Ele vai ter a opção de ser não-tripulado em algum momento.”
A USAF ainda está a longe de um contrato para a nova aeronave e não houve grandes mudanças no design ou requisitos desde que o programa foi lançado. “Ainda estamos um ano ou dois da decisão”, informou Donley.
A USAF pretende adquirir entre 80 e 100* bombardeiros LRS-B, que deverá entrar em operação em meados de 2020. “O custo é um fator importante para nós”, disse Donley.
Ainda não é certo quando e como será a estratégia de aquisições do Pentágono para o LRS-B, mas detalhes do contrato estão sob revisão. “O trabalho está em andamento”, confirmou Donley.
“Nós estamos ampliando as capacidades deste avião, porque as vantagens dele não serão muito diferentes das que temos tido com o B-2.” disse o Secretário.
Quando o B-2 era novo no início de 1990, a aeronave representou um salto revolucionário na capacidade de bombardeiros estratégicos. Mesmo agora, quase duas décadas após, a aeronave com asas de morcego foi declarada operacional, e a USAF ainda está aprendendo sobre o desempenho e as capacidades exatas de um bombardeiro stealth.
*80 a 100 aparelhos? A USAF também queria 100 bombardeiros B-2, no entanto, recebeu apenas 21 unidades…

Fonte: CAVOK