
"Os quatro boinas azuis seguem retidos, acreditamos que nas proximidades de Al Jamlah. A missão tem indícios de que não eles foram feridos, e prosseguem os esforços para obter sua libertação", explicou Nesirky.
Além disso, o porta-voz da ONU confirmou que os boinas azuis da UNDOF destacados no local do sequestro foram transferidos temporariamente para outra região e voltarão às suas posições "quando a situação permitir".

Questionado sobre os rumores de que Índia e Filipinas comunicaram a intenção de retirar seus militares da UNDOF, o porta-voz da ONU reiterou que não tem informações oficiais a respeito.
O Conselho de Segurança, assim como fez ontem o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, condenou hoje com firmeza o sequestro dos boinas azuis, exigiu sua libertação "imediata e incondicional" e pediu a todas as partes que cooperem com a UNDOF.
Martin confirmou ontem que o sequestro dos boinas azuis filipinos foi reivindicado pelo grupo rebelde sírio conhecido como Brigada dos Mártires de Yarmouk e ocorreu quando os quatro patrulhavam no território ocupado por Israel em 1967.
No início de março, outros 21 observadores da UNDOF foram sequestrados pelo mesmo grupo e libertados dias mais tarde, depois do que a ONU decidiu suspender temporariamente as patrulhas noturnas na zona desmilitarizada das Colinas de Golã.
Composta por cerca de 1.500 militares de vários países, a UNDOF supervisiona desde 1974 o cumprimento do cessar-fogo entre Israel e Síria na área, ocupada durante a Guerra dos Seis Dias, em 1967.
Fonte: UOL
0 Comentários