https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiykhIu06UYkOzZHwMSp7sUBAbF8wTY4iosz3PlubFCqib86KgBJTTsxRSjmdds3UbSVGvCq1ijsFrgbc1scDEsZ8KSFVN1ipgIB0d45CkRcizSrvWlfFtymNZfkeYfqtR2BOaMm7EufngS/s1600/no-dong-missile.JPG O continuado  desenvolvimento de tecnologias nucleares e balísticas deixará a Coreia do Norte mais próxima do seu objetivo declarado de ser capaz de atingir os Estados Unidos com uma bomba atômica, disse um novo relatório do Pentágono entregue na quinta-feira (2) ao Congresso norte-americano.

Esse texto, primeira versão de uma avaliação anual solicitada por lei, diz que o míssil norte-coreano Taepodong-2, que continua em desenvolvimento, poderá no futuro ser capaz de atingir parte do território continental dos EUA, transportando uma carga nuclear, caso seja configurado como míssil intercontinental balístico.

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsJf4IsTgh2R-4VX5Xqfo3oOISVfmYQrVmrluXetmNvq8yNDZrB0NDHL5q1YORlZap1gVjmF8WMx_QJePysyAyTV1wq1WSk-4whknKx6NBGAvfncUYa-b5Uk2xjyiL3wpgJEyZxrLUs4FA/s1600/taepodong2+range.jpg Em dezembro, a Coreia do Norte lançou um foguete em vários estágios para colocar um satélite em órbita, um avanço que, segundo o Pentágono, "contribui fortemente" para o desenvolvimento dos mísseis balísticos de longo alcance.

Além disso, o país continua aperfeiçoando suas armas nucleares, e, em fevereiro, testou pela terceira vez um artefato desse tipo, podendo repetir a experiência "a qualquer momento".
"Esses avanços nos sistemas de lançamento de mísseis balísticos, junto com desenvolvimentos na tecnologia nuclear, [...] estão de acordo com o objetivo declarado da Coreia do Norte de ser capaz de atingir o território dos EUA", disse o relatório.
— A Coreia do Norte vai se aproximar desse objetivo, e também aumentar a ameaça que ela impõe às forças dos EUA e aliados na região, se continuar testando e devotando os escassos recursos do regime a esses programas.
O relatório surge em um momento delicado na região, em que os atritos entre Washington e Pyongyang só agora começam a se acalmar, após dois meses de retórica cada vez mais belicista, que pareceu deixar a península da Coreia próxima de uma guerra.

Fonte: R7