
A aeronave turboélice "interceptada", um Emb-120 Brasília (C-97 na
designação da Força), transportava jornalistas, chamados ontem pela FAB
para acompanhar o exercício que integra o esquema de segurança do País
para a Copa das Confederações, evento esportivo que começa no próximo
dia 15.
Drones. A FAB também anunciou o uso de ao menos um drone, o veículo
não tripulado, em Brasília, no dia 15 de junho, no esquema de vigilância
do jogo de abertura da competição.
O modelo RQ-450, fabricado em Israel, é um dos quatro da frota da
FAB. A aeronave estará em operação durante o período de restrição do
espaço - uma hora antes e quatro horas depois do início do jogo - ao
tráfego sobre o estádio Mané Garrincha.
O drone vai decolar da Base Aérea e cumprirá a missão de
reconhecimento de toda a área de segurança estabelecida ao redor do
complexo, com o cuidado de não interferir no trânsito aéreo fora do
perímetro fechado. Está em análise a utilização de Veículo Aéreo Não
Tripulado (Vant) na final, no Rio. Também não está definido o emprego
das aeronaves na Jornada Mundial da Juventude, que ocorrerá de 23 a 28
de junho, no Rio.

Com 10,5 metros de envergadura e 6,1m de comprimento, os Vants são
pintados de cinza claro como recurso de camuflagem. Podem atingir até
5.500 metros de altitude. Emitem pouco ruído. O RQ-450 é comandado por
uma dupla de oficiais que permanece em uma cabine no solo, eventualmente
instalada a quilômetros de distância da zona de atuação.
Exército e Marinha. O ensaio de ontem envolveu, também, um time do
Exército, que simulou a tomada da estação de energia que abastece todo o
Maracanã, ameaçada, em tese, de ocupação por um grupo radical. Em outro
cenário, a Marinha inspecionou dezenas de embarcações na Baía da
Guanabara. Os fuzileiros navais "resgataram" um atleta "sequestrado" por
terroristas - ou traficantes.
Fonte: Estadão
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