A perícia no helicóptero da Polícia Civil que caiu nesta quinta-feira (2) durante um treinamento foi concluída nesta sexta-feira (3). Ainda não há data para a divulgação do resultado. O delegado Ricardo Barbosa disse que vai ouvir os envolvidos no acidente, assim que eles se recuperarem.

Das cinco vítimas, apenas o inspetor Cláudio Cobo Fernandes continua internado em estado grave, no Hospital Miguel Couto, na Gávea, Zona Sul do Rio.

Vistoria em março
De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o helicóptero passou por uma vistoria no dia 19 de março deste ano. O Grupamento Aéreo da Polícia Civil e o Corpo de Bombeiros do quartel do Caju foram para o local e, por volta das 16h30, um helicóptero do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da PM sobrevoava a região.
A Aeronáutica enviou homens do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos 3 do Rio de Janeiro (Seripa) para o local para investigar a queda.
A aeronave ficou com a parte da frente parcialmente destruída e com a hélice para cima, como se o piloto tivesse feito um pouso forçado. A queda foi próxima ao estande de tiros do Centro de Treinamento da Polícia Civil.
'Liquidificador de ferro'
Um dos cinco feridos na queda do helicóptero da Polícia Civil disse que achou que iria morrer. A polícia ainda investiga o motivo do acidente, mas já descartou a hipótese de a aeronave ter sido derrubada por traficantes.
"Foi um susto. Pensei que eu fosse morrer. Parecia um liquidificador de ferro. Estou com o corpo todo dolorido. Fiz tomografia e raio-x. Nossa maior preocupação agora é com o Cláudio", disse Marcos, referindo-se ao tripulante Cláudio Cobo Fernandes, o único internado em estado grave.

Policial foi ferido na Mangueira há 4 anos
"Eu vi pela televisão, sabia que ele estava de plantão. Aí liguei para o celular dele e um policial me avisou. Já é o segundo susto. Há quatro anos ele foi baleado em uma operação na Mangueira", diz Wanda Lopes, mãe de Disney, de 33 anos, que também estava no helicóptero.

Fonte: G1