Depois de uma delegação indonésia ter visitado em Março o porta-aviões
ligeiro Principe de Asturias e concluido que o navio não se adaptava às
necessidades do país, as Filipinas passaram a ser o país interessado com
mais possibilidades de vir a operar o navio que a marinha da Espanha
retirou de serviço por causa dos cortes nos gastos.
Outros países terão demonstrado algum interesse na aquisição do navio e os espanhóis deverão vender o Principe de Asturias ao interessado que apresentar a melhor proposta.
Outros países terão demonstrado algum interesse na aquisição do navio e os espanhóis deverão vender o Principe de Asturias ao interessado que apresentar a melhor proposta.
Além do interesse da Indonésia e das Filipinas, pelo menos um país árabe, que se especula ser a Arábia Saudita, estaria interessado na aquisição do navio.
Com o brutal problema econômico que afundou a Espanha em uma crise sem
precedentes, o Ministro da Defesa do país comunicou que provavelmente o
porta-aviões "Príncipe de Astúrias" não terá como ser mantido na ativa
pela Marinha. A ideia seria colocar o porta-aviões para "hibernar"
(preparando seus sistemas e retirando tudo que possa causar danos
enquanto o navio estiver parado), ou mesmo dar baixa do navio aeródromo.
No final de sua vida útil, o "Príncipe de Astúrias" poderia receber uma
ampla modernização, mas os custos são absolutamente proibitivos. Os
compromissos que a Espanha teria assumido, em auxílio à guerra do
Afeganistão, talvez não poderão ser mantidos também, simplesmente porque
não há dinheiro. Cortes estão sendo feitos em diversos projetos, civis e
militares, por todo o país. Isso poderá acabar com a capacidade
espanhola de projetar-se estrategicamente (texto do VaeVictis).
A marinha da Espanha anunciou entretanto que continuaria o desarmamento
do navio, processo durante o qual, serão retirados do porta-aviões
sistemas que podem ser utilizados em outros sistemas de armas da marinha
da Espanha.
No entanto, se algum governo apresentar uma proposta, o processo de desarmamento será interrompido se for necessário.
O principal problema que se coloca a um futuro país que compre o Príncipe de Asturias é a necessidade de uma revisão geral dos sistemas. O custo elevado desse processo foi o que levou a marinha da Espanha a retirar o navio de serviço, optando por reservar recursos para o novo navio de apoio logístico / porta-helicópteros, Juan Carlos I.
Tipo de utilização
Para lá da modernização que será necessária, será igualmente necessário considerar alterações ao navio para eventualmente o transformar num sistema de armas ou apoio com características diferentes.
Em vez de utilizar o Principe de Asturias como Porta-aviões, é possível a sua utilização como porta-helicópteros ou navio para apoio logístico e tático.
No entanto analistas militares duvidam da capacidade das Filipinas para operar um navio com estas características. A marinha do país até ao momento opera apenas navios de patrulha e os seus mais poderosos navios de guerra são dois navios de patrulha oceânica retirados de serviço na guarda costeira dos Estados Unidos.
No entanto, se algum governo apresentar uma proposta, o processo de desarmamento será interrompido se for necessário.
O principal problema que se coloca a um futuro país que compre o Príncipe de Asturias é a necessidade de uma revisão geral dos sistemas. O custo elevado desse processo foi o que levou a marinha da Espanha a retirar o navio de serviço, optando por reservar recursos para o novo navio de apoio logístico / porta-helicópteros, Juan Carlos I.
Tipo de utilização
Para lá da modernização que será necessária, será igualmente necessário considerar alterações ao navio para eventualmente o transformar num sistema de armas ou apoio com características diferentes.
Em vez de utilizar o Principe de Asturias como Porta-aviões, é possível a sua utilização como porta-helicópteros ou navio para apoio logístico e tático.
No entanto analistas militares duvidam da capacidade das Filipinas para operar um navio com estas características. A marinha do país até ao momento opera apenas navios de patrulha e os seus mais poderosos navios de guerra são dois navios de patrulha oceânica retirados de serviço na guarda costeira dos Estados Unidos.
Durante anos, o mais poderoso navio ao serviço da marinha filipina foi
um contra-torpedeiro da II guerra mundial, entrado ao serviço em 1943,
com um deslocamento de 1700t, uma velocidade máxima de 18 nós e um
armamento de três peças de 76mm.
A Marinha e a Guarda Costeira das Filipinas operam mais de 150 embarcações, mas na sua maioria trata-se de navios de pequeno porte, adequados para vigilância marítima das inúmeras ilhas que constituem o país.
Os recentes problemas entre as Filipinas e a China, têm vindo a levar as autoridades do país a considerar várias possibilidades para criar uma força naval com uma capacidade de dissuasão credível, que se espera conte com pelo menos quatro fragatas e dez corvetas para luta anti-submarina. Helicópteros para luta anti-submarina também são considerados.
A Marinha e a Guarda Costeira das Filipinas operam mais de 150 embarcações, mas na sua maioria trata-se de navios de pequeno porte, adequados para vigilância marítima das inúmeras ilhas que constituem o país.
Os recentes problemas entre as Filipinas e a China, têm vindo a levar as autoridades do país a considerar várias possibilidades para criar uma força naval com uma capacidade de dissuasão credível, que se espera conte com pelo menos quatro fragatas e dez corvetas para luta anti-submarina. Helicópteros para luta anti-submarina também são considerados.
Fonte: Area Militar
0 Comentários