As autoridades argentinas continuam o processo de negociação com a China
convista à aquisição por parte do país sul americano de novas aeronaves
para a sua força aérea.
Outrora possuidora da mais poderosa força aérea do hemisfério sul, a Argentina viu a sua capacidade ser muito diminuida depois do conflito sobre as ilhas Malvinas em 1982.
Naquela altura, a Argentina possuia uma frota de caças Mirage-III apoiada por uma frota de caças Mirage de ataque, muitos deles comprados em Israel, mas que estavam em boas condições.
Durante o conflito de 1982 a Argentina perdeu dezenas de caças e desde essa altura praticamente não foram adquiridas novas aeronaves de combate, além de 36 Skyhawk fornecidos pelos Estados Unidos em 1992. A força aérea continuou a receber helicópteros europeus e russos e foram recebidas aeronaves de transporte, mas o nucleo principal de aeronaves de combate da força aérea da Argentina, continuam sendo os Mirage resistentes do tempo da guerra das Malvinas.
Outrora possuidora da mais poderosa força aérea do hemisfério sul, a Argentina viu a sua capacidade ser muito diminuida depois do conflito sobre as ilhas Malvinas em 1982.
Naquela altura, a Argentina possuia uma frota de caças Mirage-III apoiada por uma frota de caças Mirage de ataque, muitos deles comprados em Israel, mas que estavam em boas condições.
Durante o conflito de 1982 a Argentina perdeu dezenas de caças e desde essa altura praticamente não foram adquiridas novas aeronaves de combate, além de 36 Skyhawk fornecidos pelos Estados Unidos em 1992. A força aérea continuou a receber helicópteros europeus e russos e foram recebidas aeronaves de transporte, mas o nucleo principal de aeronaves de combate da força aérea da Argentina, continuam sendo os Mirage resistentes do tempo da guerra das Malvinas.
As dificuldades economicas da Argentina justificam em parte a situação, mas a relutância por parte do poder político em gastar dinheiro com as forças armadas também é um fator a considerar.
As dificuldades financeiras e o problema que continua a existir com as ilhas Malvinas, onde a Grã Bretanha mantém uma força de reação imediata que conta com caças modernos, leva a que a Argentina possa ter dificuldades em adquirir sistemas mais modernos a países europeus ou aos Estados Unidos.
A Argentina já adquiriu helicópteros russos, mas a Rússia não está interessada no desenvolvimento de industrias aeronáuticas na América do Sul. Por isso a Argentina aparenta estar a tentar resolver o problema com os chineses.
Os contatos entre os argentinos e os chineses já começaram há algum tempo e foram novamente confirmados durante a última feira aeronautica de Paris.
A Fabrica Argentina de Aviones «FadeA» estuda as possibilidades de cooperação com a China, no sentido de considerar a co-produção do caça JF-17, que poderá vir a integrar a força aérea daquele país.
A Argentina tem preferência por uma versão especificamente adaptada para as necessidades do teatro de operações sul americano, pelo que os JF-17 argentinos não seriam idênticos aos que a China vendeu para o Paquistão.
O caça JF-17 foi desenvolvido em cooperação com o Paquistão, mas não se pode dizer que seja um avião novo. Na sua origem está um projeto da americana Northrop Grumman chamado de «Super Seven» para uma modernização radical do monomotor J-7, a versão chinesa do MiG-21 russo.
A possibilidade de a Argentina vir a operar o tipo, não deixa de ser curiosa. Durante a década de 1960, o caça soviético MiG-21 era visto como o supra-sumo da aviação, por causa da sua elevada velocidade. O fim do «reinado» do MiG-21 veio no final da década, quando nas guerras entre Israel e os árabes, o MiG-21 foi completamente ultrapassado pelo Mirage-III de Israel.
São esses os aviões que hoje a Argentina ainda tem, e agora coloca-se a possibilidade de um MiG-21 modernizado substituir os Mirage ainda ao serviço.
Se houver acordo entre as industrias dos dois países e interesse do governo argentino em investir em novas aquisições, haverá sistemas do novo avião que serão desenvolvidos na Argentina, mas os argentinos não deixarão de tentar rentabilizar a sua própria industria, convencendo os chineses a incluir componentes fabricados na Argentina, se a China vender o caça para outros países.
Do Area Militar
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