As autoridades do Brasil e da Turquia definiram a criação de cinco
grupos de trabalho para negociar parcerias nas áreas naval, aeronáutica,
espacial e defesa cibernética. O acordo foi firmado entre os ministros
da Defesa, Celso Amorim, e da Turquia, Ismet Yilmaz, em Ancara, capital
turca. Nos três dias em que passou no país, Amorim conversou com
políticos e empresários.
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O Ministério da Defesa informou que os cinco grupos são formados por
representantes do governo, civis e militares, além de integrantes de
empresas da área de defesa dos dois países. Nos próximos dias, deverão
ser definidas as datas de reuniões técnicas setoriais, que ocorrerão no
Brasil e na Turquia até dezembro.
Nas reuniões em Ancara, o ministro turco destacou o elevado nível de
parceria estratégica existente com o Brasil. Na área naval será
estudada a possibilidade de troca de informações e o desenvolvimento
conjunto de projetos de construção de navios-escolta: corvetas e
fragatas.
O governo da Turquia construiu, a partir de projeto próprio, uma
corveta com requisitos e características que podem interessar ao governo
brasileiro. O Brasil também tem um projeto nativo de corveta, que
serviu de base para a construção de um navio da nova classe de corvetas
da Marinha, a Barroso.
No grupo aeronáutico, o Ministério da Defesa informou que as
discussões incluem os veículos aéreos não tripulados (os Vants). A
Turquia desenvolveu projetos de helicópteros militares de ataque e de
Vants, além de ter experiência na integração e produção de peças. O
Brasil desenvolve vants e tem experiência na fabricação de aviões civis e
militares – projetos desenvolvidos pela Embraer.
O grupo espacial deve analisar as possibilidades de cooperação em
sistemas de lançamento e de satélite (de sensoriamento e comunicações). O
de comando e controle terá como objetivo
central a área de comunicações militares (com possibilidade de aplicação civil) por meio da tecnologia denominada Rádio Definido por Software (RDS).
central a área de comunicações militares (com possibilidade de aplicação civil) por meio da tecnologia denominada Rádio Definido por Software (RDS).
O quinto grupo será responsável pela área de defesa cibernética, com
base na experiência acumulada até o momento pelas forças militares das
duas nações. O Brasil enviará representante à feira que a Turquia
organizará sobre o tema, em novembro, em Ancara. Também foi discutida a
possibilidade de abertura de novas vagas em cursos de operações de paz e
de combate ao terrorismo, área em que as forças turcas têm ampla
experiência.
Amorim participou das reuniões acompanhado do embaixador do Brasil
na Turquia, Antonio Salgado, e os chefes da Secretaria de Produtos de
Defesa (Seprod), do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA) e
da Marinha do Brasil, Aderico Mattioli, Nilson Carminati e Antônio
Carlos Frade Carneiro.
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