Inicialmente, o MTC será do tipo
terra-terra, podendo atingir o alcance de até 300 quilômetros e será
lançado pelas mesmas viaturas do Sistema ASTROS II, que serão
modernizadas para a versão MK6, a fim de disparar foguetes e mísseis. O
míssil será empregado em duas versão: Cabeça-de-Guerra do tipo
Auto-Explosiva (AE), com peso máximo até 200 kg, contendo 109 kg de PBX
como explosivo; e cabeça-de-guerra múltipla, com cerca de 66 submunições
de 70 mm, podendo ser utilizado em alvo anticarro.
O programa de construção do MTC é parte
do Projeto Estratégico do Exército (PEE) ASTROS 2020, uma das sete
prioridades no processo de modernização da Força Terrestre. É um projeto
100% nacional, com independência tecnológica e propriedade intelectual
do Exército Brasileiro. A previsão de entrega do primeiro lote está
prevista para 2016.
A navegação do MTC é feita por meio de
sensores de navegação inercial junto com GPS, com um sistema antijaming e
rádio altímetro para mantê-lo na altitude correta em relação ao solo.
Obedece seu curso em conformidade com as informações armazenadas a
bordo, com possibilidade de serem estabelecidos waypoints.
O míssil poderá ser utilizado contra
instalações estratégicas, alvos inimigos de valor (meios logísticos,
artilharia, blindados e meios aéreos) e alvos que devam ser
neutralizadas logo no início do conflito, normalmente associadas à
obtenção de superioridade aérea e à quebra da capacidade de coordenação
das ações pelo inimigo.
Durante a Operação Laçador, o emprego
simulado do MTC permite atingir alvos anteriormente engajados somente
pela Força Aérea ou Forças Especiais, participando, pela primeira vez,
da fase de interdição da manobra, a cargo do Comandante do Teatro de
Operações.
O emprego simulado do míssil, durante a
Operação Laçador, permite o adestramento dos integrantes do Estado-Maior
Conjunto, por meio da coordenação do espaço aéreo, bem como dos meios
de apoio de fogo existentes na operação.
Do CCOMEx - Via Defesanet
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