A DARPA sempre rende assunto para a gente aqui no Meio Bit. De projetos que lembram personagens de Star Wars à bases submarinas para guardar material bélico. Esta que, como disse o Cardoso, poderia parecer algo mais inútil que o Aquaman, mas também algo que provavelmente seria usado por forças especiais e espionagem. O futuro dirá.
Agora a DARPA declarou que finalmente deu início ao seu projeto Hydra, que é uma rede de drones controlada à partir de uma base oceânica.
Citando reduções de força humana e “vastas regiões de interesse em todo o mundo“,
o que pode significar qualquer coisa e qualquer lugar, a ideia do
projeto é servir como apoio à Marinha os EUA. Scott Littlefield, com grande experiência na área,
foi nomeado o gerente do programa. Sob sua batuta, a DARPA pretende
criar uma rede cooperativa de drones capazes de executar tarefas de
vigilância, mas também missões militares de ataque. Autônomas.
Coordenadas. Entre os robôs. É, pois é.
Nas palavras de Littlefield:
“Uma estrutura tecnológica com veículos não tripulados com base abaixo da superfície dos oceanos poderia aliviar um pouco essa tensão de recursos e expandir as capacidades militares neste espaço cada vez mais desafiador” – Ok, né?
Trabalhando em conjunto com drones aéreos e embarcações tripuladas, a
Hydra pode envolver o uso de veículos submarinos capazes de lançar
armas inteligentes e ainda mais drones embaixo d’água. E se este tipo de
sistema militar se provar funcional nos oceanos, redes similares podem
ser implementadas em terra firme, o que possibilitaria à DARPA a criação
de Exterminadores do Futuro. Não que a empresa vá fazer isso, afinal
seus objetivos são nobres, claro, e visam a proteção da vida e da
liberdade americana. Em outras palavras, estamos todos condenados.
Mentira, não é pra tanto. Mas com a execução destes planos, a marinha
americana ganha um forte aliado em possíveis combates e serviços de
espionagem. E todos esperamos que a Inteligência Artificial utilizada
nestes robôs passe por constantes avaliações.
Recentemente eu gravei um podcast com amigos, falando sobre robótica e
as três leis de Asimov, e lembrei que com a tecnologia atual, seria bem
complicado distinguir um ser-humano de outro ser vivo, mesmo envolvendo
Visão Computacional para identificar as formas, sensores de calor e de
ondas de um cérebro altamente desenvolvido. Mesmo porque, para alguns
indivíduos, isso seria indetectável.
Ainda assim, vocês realmente acham que um robô autônomo em serviço militar teria como diretriz POUPAR vidas? Eu acho que não.
Do Meio Bit
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