O almirante participou esta semana de audiência pública na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado. Além do submarino nuclear, o programa sob a responsabilidade da Marinha vai construir outros quatro submarinos de propulsão convencional, além de uma base naval e um estaleiro, em Itaguaí, no Rio.

O almirante defendeu a necessidade de o país desenvolver e manter forte sistema de defesa. Ele justificou que o país é foco de “ambições”, em razão de suas riquezas naturais e capacidades.
Para o almirante, Max Hirschfeld o Brasil precisa estar preparado para o futuro com uma Força Armada potente.“Não para entrar em guerra, ao contrário, mas exatamente para ter o poder de dissuasão”, observou o almirante e coordenador-geral do programa.
PODER DE DISSUASÃO
Segundo o almirante, um submarino de propulsão nuclear é ideal, já que é considerada a arma de maior poder de dissuasão que existe. Entre outras vantagens, ele destacou o poder de deslocamento e a capacidade de se manter submerso de forma prolongada. Isso ocorre porque pela capacidade de gerar oxigênio.
GANHO DE AUTONOMIA
Com o Prosub, o coordenador do programa disse que o Brasil ganha capacidade não apenas para construir, mas também de projetar equipamentos convencionais e nucleares. Ele explicou que o acordo com o governo francês assegura a transferência de toda a tecnologia necessária para esse ganho de autonomia.
CICLO TECNOLÓGICO
O almirante fez questão de esclarecer, contudo, que o país já domina todo o ciclo tecnológico para a construção do reator de propulsão nuclear que será usado no projeto, que é de responsabilidade da estatal Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A (Nuclep), que está sendo desenvolvido em São Paulo.
CONSELHO DA ONU
O almirante Max Hirschfeld previu que o país será visto com muito mais respeito no cenário internacional. Ele acredita que, como parte do seleto grupo de nações com capacidade de projetar e construir equipamentos, terá condições de conquistar um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU.
Do: O Dia
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