Brigada conjunta ajudará soldados do país africano a impedir expansão
de extremismo islâmico. Ações de combate, em princípio, estão
descartadas. Número de militares enviados ainda não foi anunciado.
Uma brigada militar franco-alemã será enviada ao Mali para ajudar no treinamento de soldados e policiais do país, numa missão que tem como objetivo impedir a expansão do extremismo islâmico. As tropas vão integrar uma missão
Uma brigada militar franco-alemã será enviada ao Mali para ajudar no treinamento de soldados e policiais do país, numa missão que tem como objetivo impedir a expansão do extremismo islâmico. As tropas vão integrar uma missão
europeia lançada em fevereiro do ano passado e que
já formou quase três mil militares malineses. Por enquanto não há
previsão de participação dos europeus em combates.
O anúncio foi feito pela chanceler federal alemã, Angela Merkel, e
pelo presidente francês, François Hollande, após uma reunião do Conselho
de Ministros dos dois países em Paris na quarta-feira (20/02). Ainda
não se sabe o total de soldados que serão enviados. O acordo deve ser
aprovado em fevereiro no Parlamento alemão, e os militares devem
desembarcar no Mali dentro de um mês.
Para Hollande, a ação no Mali é mais do que um "símbolo da amizade"
entre a Alemanha e a França, ou entre a Europa e a África é uma
maneira, segundo ele, de garantir a segurança no país.
Criada em 1989, a fim de aumentar a cooperação militar entre os
ex-inimigos da Segunda Guerra Mundial, a brigada franco-germânica é
composta por 4,8 mil homens baseados nos dois países. O primeiro
destacamento do grupo ocorreu na Bósnia em 1996, seguido por ações no
Kosovo e na Macedônia. Pela primeira vez, o grupo participa em conjunto
com a União Europeia.
O presidente do Conselho Europeu, Herman van Rompuy, afirmou na
quarta-feira que a UE renovou o mandato da missão de treinamento de
soldados malineses até 2016. A França interveio em sua antiga colônia no
oeste da África em janeiro do ano passado, interrompendo o domínio de
rebeldes no norte. Centenas de pacificadores da ONU continuam no Mali.
Do O Povo
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