https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4AGLebvjjQJXL2PriquSo5YkyxhJzEUgMwv4CKECJFj_v6dYmuh0V0PlcHwVnS73KXOhBv6nNsWlxg6MRJ_qZaQAIDAqMLzv98g_EilRCAtz539dLVSSF6SZfxB_mHfQGYsYcoOSJvpQ/s1600/z_hashemi20110129052920200.jpgO número de denúncias de agressões sexuais no Exército americano aumentou 60% em 2013, porque as vítimas se sentem mais confiantes para falar sobre o assunto e relatar o abuso sofrido, disseram autoridades americanas nesta quarta-feira.

Cerca de 5.400 casos de agressão sexual foram registrados em 2013, disse a porta-voz do Pentágono, Cathy Wilkinson, citando estatísticas "provisórias".

"Trata-se de um aumento de 60% nos casos reportados pelas vítimas, se compararmos os números com as 3.374 agressões registradas em 2012", disse Wilkinson, em um email à AFP.

Depois do aumento significativo nos casos de agressão sexual no Exército nos últimos anos, o Pentágono admitiu uma crise no momento em que cada vez mais legisladores exigiram medidas para solucionar o problema.

O presidente Barack Obama chegou a expressar sua indignação, e o secretário da Defesa, Chuck Hagel, prometeu reverter essa tendência, anunciando uma série de medidas.

O Pentágono estimulou as vítimas a denunciar as agressões sem medo de que isso pudesse ter algum impacto em suas carreiras.

"O aumento de casos está vinculado a um maior nível de confiança das vítimas", explicou Cathy Wilkinson.

Em uma audiência no Senado nesta quarta, as vítimas contaram aos congressistas, porém, que foram humilhadas e que recuaram ao informar as agressões sofridas.

Do UOL