O Comando do Exército vai receber formalmente em março o primeiro de
um lote de 34 helicópteros Pantera, na versão K2, revitalizados na
fábrica da Helibrás, em Itajubá (MG). O contrato de R$ 347 milhões foi
firmado em 2009. A segunda unidade também está pronta e será entregue em
julho. O processo ainda depende da assinatura, nos próximos dias, do
termo aditivo de aprovação da configuração modernizada.
A
revitalização dos 34 Pantera do Exército brasileiro abriu novas
possibilidades de negócios para a Helibrás, segundo Eduardo Marson,
presidente da empresa. Foram agregadas novas tecnologias à Helibrás
que, desta forma, não está voltada somente à manutenção e fabricação de
helicópteros, podendo atuar também em projetos novos, por meio de seu
centro de engenharia, disse.
Marson aponta para o pacote de
recuperação das aeronaves de médio porte Cougar e Super Puma, em
operação no País desde a década de 80, que poderão atuar, sem
restrições, até 2035 apenas com a troca de sistemas antigos por outros,
de última geração.
O rejuvenescimento das tecnologias da variante
K2 do Pantera, principal vetor armado do comando de aviação do
Exército, implicou a adoção de motores 40% mais potentes, permitindo
maiores autonomia e velocidade. Os pilotos dispõem agora de telas
digitais e capacidade de uso de capacetes com óculos de visão noturna. A
vida útil do equipamento foi estendida até, pelo menos, 2039.
Gigante
O
principal programa da fabrica de Itajubá é o do grande helicóptero EC
725. O projeto começou em 2008, quando foi assinado o contrato de cerca
de 1,9 bilhão, envolvendo 50 EC725 e 22 projetos de cooperação
industrial e outros sete referentes à transferência de tecnologia da
Eurocopter. O contrato do EC725 prevê a entrega de 16 aeronaves para
cada uma das Forças Armadas e duas em versão executiva para a
presidência da República.
Os investimentos diretos da
Helibrás/Eurocopter são de R$ 420 milhões voltados a instalações da área
industrial e treinamento da equipe. A Helibrás está trabalhando com a
perspectiva de atender o segmento da Defesa, em toda a América do Sul,
diz Marson.
Segundo ele, o mercado civil brasileiro está
absorvendo a capacidade integral da planta de Itajubá. Uma só empresa
operadora em regime offshore, que cumpre as rotas de transporte entre o
continente e a rede de plataformas marítimas para a extração de
petróleo, formalizou cartas de intenção para aquisição de 14
helicópteros do tipo Puma EC225.
Marson aposta também na
revitalização da frota em atividade no País. Ele estima que esse mercado
represente aproximadamente 650 unidades, das quais 75% correspondem aos
usuários governamentais não militares e o público privado.
Do A Tarde
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