A Marinha líbia abriu fogo nesta
terça-feira contra um navio-tanque que partia com petróleo de um porto
dominado por rebeldes no sul do país, e embarcações italianas estão
ajudando a proteger o navio agora estacionário, disse um porta-voz dos
militares da Líbia.
O Parlamento local depôs o primeiro-ministro Ali Zeidan no início da terça, depois de o navio-tanque ter escapado das forças do governo, relataram autoridades.
A saída de Zeidan aprofunda o caos no país norte-africano e membro da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), onde o governo tem sofrido para conter as milícias que ajudaram a depor Muammar Gaddafi em 2011 e agora desafiam a autoridade.
Zeidan, um liberal enfraquecido por meses de disputas internas com islamistas, será substituído temporariamente pelo ministro da Defesa, Abdallah al-Thinni, disse o porta-voz parlamentar Omar Hmeidan aos repórteres.
Os parlamentares disseram ter recusado um voto de confiança ao premiê depois que o navio-tanque conseguiu partir do porto de Es Sider carregado de petróleo e seguiu para águas internacionais.
O navio estava mais ao leste de Es Sider quando foi atacado, disse Walid al-Tarhouni, porta-voz da força de segurança do petróleo da Líbia, à TV Al-Nabaa, acrescentando que a princípio o navio partiu com tempo ruim.
No final da segunda-feira, Zeidan disse, em entrevista à Reuters, que a Marinha e milícias aliadas haviam detido o navio e o estavam escoltando a um porto controlado pelo governo no oeste líbio.
Há meses ele enfrentava uma oposição crescente dos islamistas e do público em geral, que o culpam pela transição acidentada da Líbia desde a revolta de 2011, que teve apoio da Otan.
"O governo vem enfraquecendo há algum tempo, e precisamos de uma nova personalidade", afirmou Al-Sharif al-Wafi, um legislador independente. Um novo primeiro-ministro será eleito por parlamentares dentro de duas semanas, disse.
No sábado, Zeidan havia dito que a Marinha iria bombardear o navio-tanque se ele tentasse sair do porto, um dos três ocupados pelos rebeldes, que exigem uma parcela maior da riqueza do petróleo e do poder.
Em mais um sinal preocupante para o governo de Trípoli, atiradores rebeldes bloquearam o portão de acesso de uma base áerea em Sirte, cidade localizada próxima de Es Sider.
Moradores relataram embates de tarde entre forças pró-governo e rebeldes na cidade costeira.
O Parlamento local depôs o primeiro-ministro Ali Zeidan no início da terça, depois de o navio-tanque ter escapado das forças do governo, relataram autoridades.
A saída de Zeidan aprofunda o caos no país norte-africano e membro da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), onde o governo tem sofrido para conter as milícias que ajudaram a depor Muammar Gaddafi em 2011 e agora desafiam a autoridade.
Zeidan, um liberal enfraquecido por meses de disputas internas com islamistas, será substituído temporariamente pelo ministro da Defesa, Abdallah al-Thinni, disse o porta-voz parlamentar Omar Hmeidan aos repórteres.
Os parlamentares disseram ter recusado um voto de confiança ao premiê depois que o navio-tanque conseguiu partir do porto de Es Sider carregado de petróleo e seguiu para águas internacionais.
O navio estava mais ao leste de Es Sider quando foi atacado, disse Walid al-Tarhouni, porta-voz da força de segurança do petróleo da Líbia, à TV Al-Nabaa, acrescentando que a princípio o navio partiu com tempo ruim.
No final da segunda-feira, Zeidan disse, em entrevista à Reuters, que a Marinha e milícias aliadas haviam detido o navio e o estavam escoltando a um porto controlado pelo governo no oeste líbio.
Há meses ele enfrentava uma oposição crescente dos islamistas e do público em geral, que o culpam pela transição acidentada da Líbia desde a revolta de 2011, que teve apoio da Otan.
"O governo vem enfraquecendo há algum tempo, e precisamos de uma nova personalidade", afirmou Al-Sharif al-Wafi, um legislador independente. Um novo primeiro-ministro será eleito por parlamentares dentro de duas semanas, disse.
No sábado, Zeidan havia dito que a Marinha iria bombardear o navio-tanque se ele tentasse sair do porto, um dos três ocupados pelos rebeldes, que exigem uma parcela maior da riqueza do petróleo e do poder.
Em mais um sinal preocupante para o governo de Trípoli, atiradores rebeldes bloquearam o portão de acesso de uma base áerea em Sirte, cidade localizada próxima de Es Sider.
Moradores relataram embates de tarde entre forças pró-governo e rebeldes na cidade costeira.
Da Reuters
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