Já tem um bom tempo que a Marinha dos EUA vem pesquisando railguns. A
tecnologia em si tem um monte de problemas. Exige quantidades imensas
de energia e os bancos de capacitores ocupam um espaço enorme.
Felizmente um navio supre perfeitamente ambos os requisitos.
O conceito é bem simples: em vez de usar uma carga explosiva para
acelerar um projétil, um campo magnético faz o trabalho. Isso produz
velocidades maiores, mais energia cinética, maior alcance, projéteis
menores e você não precisa gastar espaço do navio armazenando o
explosivo que será usado como propelente, e quanto menos explosivos a
bordo, melhor.
Veja este vídeo de testes, com o projétil viajando a 2,5 km/s e acertando alguns alvos:
Um protótipo será instalado no ano fiscal de 2016 em um dos navios da classe JHSV — Joint high-speed vessels, como o USNS Spearhead. (acima)
Com design futurista, 1.500 toneladas e velocidade de +80 km/h, são
projetados para transporte de tropas e suprimentos em águas rasas e
regiões sem infraestrutura portuária. O protótipo de railgun será
instalado em um deles e testarão a confiabilidade e precisão do sistema
em atingir alvos a mais de 200 km de distância. Também testarão novos
projéteis, projetados (dsclp) para funcionar tanto em canhões convencionais quanto em eletromagnéticos.
O mais legal é saber que as pesquisas estão bem mais avançadas do que essas informações passadas pela Marinha.
Como sabemos? Bem, o vídeo acima, subido tem alguns dias, é basicamente
o mesmo, com algumas adições, do vídeo que postamos em 2012 quando cobrimos a mesma tecnologia.
Lembre-se: não acredite em promessas de transparência. O Governo só deixa você saber o que ele quer que você saiba.
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