As forças do governo sírio passaram a usar aviões de guerra russos
recém-chegados para bombardear combatentes do Estado Islâmico na
província de Aleppo, no norte da Síria, em uma tentativa de romper um
cerco a uma base aérea nas proximidades, afirmou nesta quinta-feira um
grupo que monitora o conflito.
A Rússia está reforçando o governo sírio, seu aliado, com a entrega de
ajuda militar que autoridades dos Estados Unidos dizem incluir jatos de
guerra, helicópteros de combate, artilharia e forças terrestres.
Os ataques aéreos, que começaram no início da semana, foram
acompanhados por ações terrestres perto da base aérea de Kweiris, no
leste da província de Aleppo, onde as tropas do governo estavam sob o
cerco de militantes, de acordo com o Observatório Sírio para os Direitos
Humanos, grupo oposicionista que monitora o conflito sírio, com sede na
Grã-Bretanha.
Os jatos russos chegaram apenas "recentemente" à Síria, mas estão sendo
pilotados por sírios, disse o Observatório, que acompanha a guerra por
intermédio de uma rede de fontes no território.
Muitos países ocidentais reagiram com alarme ao aumento do apoio
militar de Moscou ao presidente Bashar al-Assad, a quem eles se opõem.
Mas a ascensão de um inimigo comum, o Estado Islâmico, tornou a divisões
menos claras.
Os Estados Unidos lançaram no ano passado uma campanha aérea contra os militantes islamistas na Síria e no Iraque.
A Rússia diz que Assad tem que ser parte dos esforços internacionais
para combater o Estado Islâmico, enquanto os Estados Unidos acreditam
que ele é parte do problema.
Do G1
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