Os
Estados Unidos lançaram mais de 50 mísseis Tomahawk contra uma base
aérea na Síria na noite desta quinta (6), de onde, segundo o presidente
Donald Trump, partiu um ataque químico que matou mais de 80 pessoas esta semana.
O presidente Donald Trump, que participou nesta quinta de um jantar com o presidente chinês Xi Jinping na
Flórida, confirmou a ordem. Ele diz que Assad usou um agente nervoso
mortal para matar muitos. "Esta noite eu dei ordem para um ataque
militar na base militar na Síria de onde o ataque químico foi lançado".
Trump fez ainda um apelo a outros países após o ataque, segundo a
Reuters. "Esta noite eu chamo todas as nações civilizadas para buscar um
fim à matança e ao banho de sangue na Síria".
O presidente disse também que não há dúvidas de que o governo sírio
usou armas químicas e que anos de tentativas prévias de modificar o
comportamento de Assad falharam.
Segundo a Reuters, a emissora de TV estatal síria afirmou que uma base
militar síria foi alvo de uma "agressão americana" nesta sexta (horário
local).
Os mísseis foram lançados na Al Shayrat Airfield, perto de Homs e teriam atingido aeronaves, pistas e bombas de combustível.
JUST IN: Pres. Trump said “Assad choked out the helpless,” after the US launched missiles into Syria Thursday night. https://t.co/v3VqIyOMjN pic.twitter.com/NUNt030lsi— April 7, 2017
Os mísseis Tomhawk foram disparados de navios dos EUA que estão no Mediterrâneo Oriental, segundo a agência Reuters.
De acordo com a CNN, 50 mísseis foram lançados, mas a agência France
Presse afirma que foram 70 mísseis. A CNN afirma também que diversos
países que fazem parte da coalizão que combate o Estado Islâmico na
Síria foram avisados com antecedência do ataque, mas não a Rússia. Já o
jornal "The New York Times" diz que a Rússia foi informada que os
mísseis seriam disparados.
Os mísseis são a primeira ação direta dos EUA contra Bashar Al-Assad.
Trata-se de uma mudança significativa na ação americana na região, pois
até então os EUA apenas vinham atacando o Estado Islâmico.
O ataque é uma resposta militar ao ataque químico ocorrido na Síria esta semana
e que matou mais de 80 pessoas. A Turquia, após realizar autópsia em
vítima, afirmou que há indícios de que foi usado gás sarin. O regime de
Bashar Al-Assad, por sua vez, nega que tenha usado armas químicas.
Do G1
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